O Ministério Público (MP) poderá avançar com a investigação aos ex-administradores do Futebol Clube do Porto (FCP) sem necessidade de queixa formal.
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Estão em causa suspeitas de crimes públicos como gestão danosa, abuso de confiança, fraude fiscal e burla, crimes que podem ser investigados apenas com base no conhecimento dos factos, revela o Correio da Manhã.
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Os dados apontam para a prática de irregularidades graves. Entre as suspeitas está a de que o antigo presidente do clube, Jorge Nuno Pinto da Costa, utilizou o cartão de crédito do FCP para adquirir joias que terão sido integradas no seu património pessoal.
Além disso, surgiram indícios de despesas de luxo, como estadias em hotéis de cinco estrelas e férias em destinos exclusivos.
O MP tem autonomia para pedir o arresto preventivo de bens ou contas bancárias, caso entenda ser necessário para garantir os interesses do processo, adianta o jornal.
Pelo menos quatro ex-administradores do clube estão sob investigação, sendo Pinto da Costa uma das figuras centrais no caso.
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