Sete anos após a tragédia que abalou a comunidade de Vila Nova da Rainha, no concelho de Tondela, ainda se sente as consequências de um dos incêndios mais devastadores da região.
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Na noite de 13 de janeiro de 2018, um fogo de grandes proporções deflagrou numa associação recreativa, durante a realização de um torneio de sueca que já se prolongava há três dias.
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O incêndio, que teve início no primeiro andar do edifício, causou a morte de 11 pessoas.
Por volta das 21:00, o alerta foi dado para o fogo que se alastrou rapidamente devido à explosão de uma salamandra.
A combustão de materiais no piso superior, que alojava os participantes do torneio, levou à rápida propagação das chamas, atingindo a cobertura de pladur.
No andar térreo, assistia-se, por outro lado, ao jogo entre o Sp. Braga e o Benfica, sem qualquer indício do drama que se desenrolava acima.
O fogo, intensificado pelas condições do edifício e pela rapidez da propagação, resultou numa tragédia devastadora para as famílias e a comunidade.
As vítimas, em grande parte idosos que se encontravam no torneio de sueca, não conseguiram escapar a tempo.
O incêndio de Vila Nova da Rainha permanece na memória dos habitanes e sete anos depois, a comunidade ainda vive o luto.
O Tribunal de Viseu decretou, no dia 25 de setembro de 2023, cinco anos de prisão com pena suspensa por igual período para o presidente da Associação Cultural, Recreativa e Humanitária de Vila Nova da Rainha, concelho de Tondela, Jorge Dias.
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