No nosso planeta, podemos encontrar atrações turísticas bem bizarras. O Museu do Falo é uma delas.
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Embora a Islândia tenha uma população relativamente reduzida, estimada em cerca de 393 600 habitantes, existem 266 museus no território deste país. O Museu do Falo é uma das diversas atrações que se encontra na Islândia.
O Museu Falológico Islandês é também conhecido na linguagem popular como Museu do Pénis, embora a versão Museu do Falo seja mais adequada a este contexto.
O lugar começou por ser um negócio familiar, mas tornou-se numa referência turística. Por isso, muitas pessoas que visitam este país fazem questão de visitar este museu que prima pela singularidade. Este espaço museológico é único no mundo.
Foi inaugurado em 1997, contudo, o início desta aventura vivida por Sigurður Hjartarson começou em 1974. Nesse ano, recebeu de presente um pénis de touro semelhante ao que ele usou em criança como chicote para pastorear animais. Nessa altura, ele era diretor de uma escola na costa sudoeste da Islândia.
Alguns professores trabalhavam numa estação baleeira próxima. No verão, para brincarem com Hjartarson, ofereciam-lhe pénis de baleia. Essa brincadeira fez com que ele apresentasse uma coleção significativa.
Surgiu-lhe a ideia de procurar por amostras de mais espécies de mamíferos. Rapidamente, a coleção de membros de animais cresceu. Na data de abertura do museu em Reykjavik, em agosto de 1997, o espaço apresentava 62 exemplares.
No interior do museu, é possível encontrar a maior coleção de falos do mundo. No Museu do Falo, existem pénis de diversas espécies da fauna islandesa e estrangeira.
Este espaço museológico dedica-se a exibir membros de tamanhos e feitos distintos. São mais de 600 falos verdadeiros. Membros provenientes de 160 diferentes espécies animais.
Entre os exemplares presentes neste espaço estão membros de baleias (a espécie que está em maioria no museu) e até de ser humano.
São centenas de peças de arte e itens culturais apresentados no museu. Os falos são apresentados de diversas formas. Podem estar dispostos secos, recheados e também montados. Podem ainda ser encontrados submersos em álcool ou em formol.
O Museu Falológico não se cinge aos pénis. Neste espaço, também são expostos testículos, espermatozóides, ossos e prepúcios. Portanto, outros elementos que integram as “partes baixas” dos animais.
Frequentemente, quando se fala em falos, surge a discussão se o tamanho importa ou não. Certo é que no museu do falo, o tamanho interessa e revela-se uma atração. No museu, podemos encontrar:
- Exemplares humanos: entre os falos do museu, também existe um exemplar humano. Tratou-se de um membro doado por um idoso de 95 anos que faleceu em 2011. Este homem deixou a sua genitália em testamento para o museu. O membro doado foi reduzido a uma massa enrugada que se encontra conservada em frasco de formol.
- Atrações futuras: há a possibilidade de aumentar o leque de falos humanos em exposição no museu. Dois jovens prometeram doar os seus preciosos itens quando morrerem. Segundo consta, são “bem-dotados”, mas os jovens (um dos Estados Unidos da América e outro da Alemanha) seguramente que não se podem comparar a muitos dos exemplares que se encontram no museu.
- O maior: o maior exemplar em exposição no museu consiste num pénis que pode ser visto bem de perto, mas que é bem visível ao longe, pois tem 2 metros de comprimento. Trata-se do falo de um cachalote.
- O menor: no museu, também há espaço para falos pequenos. Existe o membro de um camundongo europeu. Este exemplar de falo apresenta menos de um milímetro. Por isso, o museu disponibiliza a ajuda de uma lupa para o contemplar.
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