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(Re)descoberta da “genial obra” de Luís de Camões faz-se em Coimbra até 10 de Junho
A exposição “Camões 500”, aberta em Coimbra, esta quinta-feira, e patente até 10 de Junho, evidencia “o exemplo de superação” dado pelo poeta, disse a NDC a curadora Filipa Araújo.
O autor de “Os Lusíadas”, nascido há meio milénio, é “um exemplo de superação”, segundo Filipa Araújo, tendo em conta as dificuldades que enfrentou.
De acordo com a curadora, Luís de Camões, “irreverente e boémio”, foi um “homem do mundo e não deixou de ser um poeta sublime”.
A exposição, patente na sala de S. Pedro da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, tem como principais destinatários os alunos em geral e também pode ser visitada por outras pessoas durante as tardes (das 14h00 às 17h00). As visitas guiadas para estudantes estão sujeitas a marcação.
Sob o lema “Passado de risonhos futuros”, um item concebido a pensar nos jovens leitores abrange várias propostas.
Para o vice-reitor da Universidade de Coimbra Delfim Leão, “só haverá apreciadores” da “genial obra” de Camões “se houver bons leitores do poeta”.
Neste contexto, avulta um capítulo de recriações digitais, onde sobressai um “espaço para problematização sobre outros modos de fruir e reinventar o legado de um dos maiores nomes da literatura (…)” (
“Diálogos entre Camões e Dinamene” é uma obra de Rui Torres, baseada no soneto “Alma minha gentil, que te partiste”, em diálogo com uma versão alternativa da autoria de Manuel Portela (director da Biblioteca Geral da UC).
“Queremos passar aos jovens uma mensagem que eles entendam”, assinala Filipa Araújo.
Com curadoria de Filipa Araújo e Paulo da Silva Pereira, a exposição, no contexto das comemorações inerentes aos 500 anos do nascimento de Camões, atesta a “indelével ligação” entre Coimbra e o poeta.
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