A Freguesia de Meruge, em Oliveira do Hospital, utilizou as redes sociais para relatar que as Fábricas de Queijo da Catraia de S. Romão estão a fazer “descargas criminosas” de efluentes industriais no leito do Rio Cobral.
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“É um crime ambiental reiterado e impune há mais de 20 anos. Acabou a safra do Natal, os tanques das fábricas estão cheios, vá de lhes abrir, pois sabem que têm as “costas quentes” e por isso o crime compensa”, começam por explicar na publicação do Facebook.
A freguesia de Meruge afirma que têm sido vários os “abaixo-assinados, visitas de grupos parlamentares, moções nas assembleias municipais, relatórios (inócuos) da APA e de outras entidades denunciando a situação e exigindo medidas que ponham cobro a esta selvajaria”.
“Nada trava os criminosos que recorrentemente abrem as comportas dos seus tanques de retenção das águas excedentes da produção do queijo, para o Rio Cobral”, reitera a junta.
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