João Malva disse esta quinta-feira, 19 de dezembro, que a Câmara de Coimbra “engordou com chefes e subchefes que são chefes deles próprios e dos próprios chefes. Muita gente a mandar, pouca gente que decide”.
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O deputado do Cidadãos por Coimbra, que usava da palavra no período antes da ordem do dia na Assembleia Municipal de Coimbra, salientou que a autarquia de Coimbra é de “adjudicação de serviços, uma Câmara de eventos, eventualmente uma Câmara para influencers e stakeholders, só festas de caviar”.
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O representante do Cidadãos por Coimbra salientou, ainda, que “quando chega ao povo, o dinheiro não chega para os tremoços” e que Coimbra é “uma cidade sem dinheiro e sem habitantes pobres ou de classe média empurrados para um novo gueto PRR em Taveiro”.
João Malva notou que “para os influencers e stakeholders ficam reservados os novos espaços nobres e muito valorizados da frente Ribeirinha, pois este governo da cidade não quer cá misturas”.
Em Coimbra existe “uma estrutura municipal gorda, gorda, morbidamente gorda… quase já não se mexe.
Como canta a letra de canção que aprendemos em criança… era uma vez um Rei com uma grande barriguinha… comia… comia… comia… e mais fome tinha”, rematou o eleito pelo Cidadãos por Coimbra.
O deputado Municipal criticou, ainda, na sua intervenção, a política cultural da cidade.
João Malva frisou que se trata de um “evento bandeira da cultura de Coimbra”, ironizando: “Não nos passa pela cabeça que este executivo venha a ser o carrasco da bienal AnoZero… retirando-a do espaço do Convento de Santa Clara-a-Nova, atirada para um qualquer espaço em ruína”.
O presidente da Câmara Municipal abdicou da sua intervenção no período antes da ordem do dia, tendo posteriormente tomado a palavra para responder a várias solicitações, sem abordar as “provocações” do deputado municipal do Grupo Cidadãos por Coimbra.
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