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A minha experiência na urgência dos HUC. Nem imagina o que aconteceu!

Notícias de Coimbra | 2 horas atrás em 12-12-2024

A “triagem” pelo SNS 24 foi mais demorada do que as duas avaliações no serviço de urgência do Polo HUC da Unidade Local de Saúde (ULS) Coimbra.

Um mês depois de ter entrado em funcionamento, o sistema de triagem de urgências através da linha SNS 24 está a funcionar em pleno na ULS Coimbra. Na deslocação ao serviço de urgências, a reportagem do Notícias de Coimbra teve de fazer esse primeiro contacto para poder ser atendido.

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O que se pode dizer é que foi mais demorado este contacto telefónico do que ser visto, primeiro, pela triagem e, depois, pela especialidade. A espera por uma resposta telefónica demorou mais de 25 minutos.

No 808 24 24 24, o primeiro atendimento e a posterior passagem “para um colega” que devia confirmar a ida às urgências teve uma duração total de 5 minutos. No final da chamada, a informação de que iria receber um SMS (mensagem escrita de telemóvel), o qual demorou a chegar cerca de 15 minutos.

Feita a inscrição, a espera para a chamada à médica de triagem não demorou mais de minuto e meio. Apresentadas as queixas, a profissional entendeu que deveríamos usar uma pulseira amarela – grau de prioridade urgente.

O prazo estimado de atendimento é de uma hora, mas podemos dizer que fomos atendidos 10 minutos depois de nos termos sentado nas imediações da sala para a qual tínhamos sido encaminhados.

No corredor, e para além de 3 utentes sentados, encontravam-se 5 pessoas deitadas numa maca. Uma delas já se encontrava naquele local desde a noite anterior. Este “sénior” sofreu uma fratura da bacia, tendo aguardado algumas horas pelo resultado dos exames médicos efetuados durante a madrugada.

Agora que estava na hora de ter alta, a médica de serviço quis saber se teria apoio em casa pois “estava obrigado a ficar, pelo menos, dois dias deitado na cama”. As respostas foram sempre evasivas, até que houve necessidade de fazer um contacto telefónico com um familiar para permitir que lhe fosse dada alta médica.

Regressando ao nosso caso, a especialista que nos atendeu quis obter o máximo de informação sobre as razões das queixas que levaram a nossa ida às urgências.

Consultado o ficheiro no computador e feito o diagnóstico à zona afetada, foi tomada a decisão de que iria ser aplicada uma injeção intramuscular para ajudar a reduzir as dores sentidas.

A espera por esta medicação demorou cerca de meia hora, tendo depois ido obrigado a esperar no exterior para perceber se havia alguma contraindicação ao tratamento ministrado.

A alta médica foi decretada duas horas e meia depois da entrada no serviço de urgências, bem como foi aconselhada a aquisição de medicamentos que ajudariam a diminuir as queixas.

Registe-se que, enquanto estivemos nas urgências, foi-nos aconselhado o uso de máscara cirúrgica bem como foi-nos questionado se pretendíamos comer ou beber alguma coisa durante a permanência no serviço. Bolachas (água e sal e maria), iogurte líquido, sumo e água foram as hipóteses propostas pela assistente técnica de serviço.

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