“Havia diferença entre famílias. A família do lado da minha mãe era pobre, a do lado dele era rica, não me queriam como herdeira”, foi assim que esta mulher explicou ao Correio da Manhã como foi tratada pela família do alegado pai.
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Fernando Valente, o ex-companheiro da grávida desaparecida na Murtosa, tem uma irmã de 45 anos, mas nunca foi assumida pela família. Foi sempre ostracizada e “contou que se revê na história de Mónica Silva, acrescentando ainda que o irmão, Fernando, nunca a quis conhecer”, pode ler-se.
“Tentei entrar na justiça para ver se conseguia que ele [pai de Fernando Valente] me reconhecesse, mas tive o azar de me selecionarem um advogado que era muito amigo dele”, afirmou.
A Polícia Judiciária acredita que o motivo para crime dever-se-á ao facto de Fernando Valente não querer assumir a paternidade do filho de Mónica. O bebé seria herdeiro do património e da fortuna da família do suspeito.
Também se descobriu que Fernando Valente, na sua adolescência, envolveu-se num acidente mortal.
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