Autárquicas
Autárquicas põem o PS/Coimbra em risco de vir a sofrer cinco dissidências
Com eleições autárquicas no horizonte, o PS corre o risco de sofrer cinco episódios de dissidência em concelhos do distrito de Coimbra.
Depois de Soure, onde ocorreu um caso (Polémica: Duelo no PS/Soure gera candidato independente à Câmara – Notícias de Coimbra), outros poderão vir a acontecer em Condeixa-a-Nova (https://www.noticiasdecoimbra.pt/distrital-socialista-quer-escolher-candidatoa-a-autarquia-de-condeixa-a-nova/), Miranda do Corvo, Poiares e, talvez, em Montemor-o-Velho.
Sob errática liderança distrital, que já interveio no caso de Poiares e está prestes a intervir em Condeixa, o Partido Socialista corre, assim, o risco de abrir mão de cinco das nove câmaras municipais que conquistou em 2021, ocasião em que perdeu as de Coimbra, Figueira da Foz, Penacova e Góis, tendo-se limitado a ganhar a de Penela.
Em Miranda (com o presidente Miguel Baptista em último mandato, tal como os congéneres de Poiares, Montemor, Soure, Condeixa e Lousã) o PS local parece inclinado a rejeitar a hipótese de a vereadora Marilene Rodrigues vir a perfilar-se para a liderança camarária. Neste contexto, nos meios partidários é tida como provável uma candidatura independente da autarca.
Em Poiares, cujo presidente, João Miguel Henriques, descartou, em 2021, o seu delfim, Artur Santos, o risco de divisão nas hostes socialistas prende-se com a provável candidatura independente de Nuno Neves, presidente da Junta de Santo André, a quem o PS retirou a confiança política.
Quanto a Montemor, a escolha do PS para potencial sucessor de Emílio Torrão poderá não recair no vereador Décio Matias, que fez saber ao partido tratar-se do seu desejo. Nesse contexto, avulta a hipótese de uma candidatura independente de tal vereador.
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