Política

Chega retira alguns pendões da fachada do parlamento após chegada dos bombeiros

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 6 horas atrás em 29-11-2024

Imagem: LUSA / Facebook

Elementos do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa chegaram à Assembleia da República pelas 11:20 para retirar os pendões colocados pelo Chega, mas quando se aproximaram das janelas as faixas foram recolhidas a partir do interior do edifício.

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Os bombeiros montaram uma grua para aceder às janelas e retirar as faixas colocadas na fachada principal do Palácio de São Bento, mas acabaram por não ter de intervir uma vez que, quando os bombeiros se aproximaram, estas começaram a ser puxadas por elementos do partido, entre os quais o líder, André Ventura, a partir do interior.

O Chega colocou vários pendões na fachada do edifício da Assembleia da República contra o fim do corte nos vencimentos dos políticos, que foi aprovado no âmbito do Orçamento do Estado para o próximo ano.

No arranque dos trabalhos, o presidente da Assembleia da República disse que notificou o Chega para retirar os pendões e que, se tal não fosse feito, iria pedir a intervenção dos bombeiros.

Em declarações aos jornalistas depois da discussão do tema em plenário mas antes da chegada dos bombeiros, o líder do Chega indicou que as faixas seriam retiradas após a votação do Orçamento do Estado.

As faixas foram colocadas nas fachadas principal e lateral do edifício da Assembleia da República e também no chamado edifício novo do parlamento, estando penduradas em várias janelas, com a inscrição “OE2025 aumenta salários dos políticos. Vergonha”.

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Além desta inscrição, existem também pendões em tom de vermelho com montagens de fotografias do primeiro-ministro, Luís Montenegro, do secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, e do líder do CDS-PP, Nuno Melo, como se estivessem a mostrar dinheiro em frente à cara.

Em causa não está o aumento dos salários, mas o fim do corte de 5% dos vencimentos que foi aplicado em 2010 no contexto da crise financeira que levaria ao pedido de ajuda externa por parte de Portugal em 2011.

A proposta de PSD e CDS-PP foi aprovada com os votos contra do Chega, IL, Livre e BE, abstenção do PCP e votos a favor dos demais.

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