Crimes
Parou, viu que o jovem estava morto e ficou em choque. Foi para casa e entregou-se 5 dias depois
O condutor, suspeito de atropelar mortalmente um homem na madrugada de 20 de novembro em Montemor-o-Velho, tem 33 anos e esteve a trabalhar até tarde num armazém perto do local do acidente.
Segundo foi possível apurar junto da Polícia Judiciária, o arguido estava a regressar a casa em Coimbra depois de ter estado a trabalhar até tarde num armazém situado na zona da Portela, freguesia de Tentúgal.
Em declarações a esta força policial, o arguido circulava numa estrada sem iluminação quando atropelou o funcionário da conhecida pastelaria de Montemor-o-Velho, o qual estaria a regressar a casa na sua bicicleta vestindo uma roupa escura sem qualquer tipo de luz refletora.
Após o embate mortal, o arguido confessou que parou a viatura poucos metros depois do local do acidente, ficando em choque ao deparar-se que Juan Santos estaria já morto. Perante a situação, decidiu regressar a casa em Coimbra.
Só esta segunda-feira, 25 de novembro, é que contactou a Polícia Judiciária para esclarecer o que aconteceu naquela madrugada.
Neste momento, o condutor do ligeiro está apenas acusado do crime de omissão de auxílio, mas a investigação em curso pode levar a que seja também acusado da presumível prática do crime de homicídio por negligência.
A viatura que o arguido conduzia apresentava sinais do embate. Sobre as razões que levaram a que apenas se tivesse apresentado cinco dias depois do acidente mortal, fonte da Polícia Judiciária esclareceu que a questão está a ser alvo de investigação.
Só depois de concluída a investigação, e em conjunto com o Ministério Público, é que se vai saber se o homem de 33 anos será presente a juiz para conhecer as medidas de coação.
O atropelamente ocorreu na madrugada de 20 de novembro, com a GNR a dar conta de um atropelamento seguido de fuga na zona de Tentúgal, no concelho de Montemor-o-Velho, que provocou a morte de um homem.
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