As fraudes bancárias têm-se tornado cada vez mais sofisticadas e frequentes em Portugal, especialmente em períodos como a Black Friday, quando o volume de transações online atinge o pico e os consumidores estão mais vulneráveis a esquemas.
Segundo o Banco de Portugal, quase 10% dos portugueses já foram vítimas de algum tipo de fraude financeira.
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Com a digitalização dos serviços bancários, os criminosos adaptam constantemente as suas estratégias. Por isso, é essencial que os consumidores estejam informados sobre as principais ameaças e formas de prevenção.
Estas são as cinco mais comuns em Portugal:
E-mail: por norma, aparentam ser de instituições legítimas, como bancos ou entidades governamentais, solicitando informações pessoais ou financeiras. Estes e-mails frequentemente contêm links para sites falsos que imitam os oficiais;
SMS: também chamado de “smishing” é uma forma de phishing que é realizado via mensagens SMS. Os criminosos enviam mensagens com links maliciosos ou solicitam dados pessoais, muitas vezes criando um sentido de urgência para enganar a vítima (encomendas presas na alfândega, contas por pagar, entre outros);
Telefone: também chamado de “vishing”, envolve chamadas telefónicas. Quem recorre a este esquema faz-se passar por um representante de uma instituição confiável, tentando obter informações sensíveis ou induzir a vítima a realizar transferências bancárias;
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Clonagem de cartões: utiliza dispositivos instalados em terminais de pagamento ou caixas multibanco para copiar os dados do cartão e posteriormente realizar transações fraudulentas;
“Novo Número”: os criminosos contactam as vítimas via aplicações de mensagens, alegando ser um amigo ou familiar com um novo número de telefone, e solicitam transferências de dinheiro para resolver uma suposta emergência.
E como evitar? Verifique a autenticidade das comunicações: desconfie de e-mails, SMS ou chamadas não solicitadas que peçam informações pessoais ou financeiras. Contacte diretamente a instituição através dos canais oficiais para confirmar a veracidade.
Não clique em links suspeitos: evite clicar em links ou descarregar anexos de remetentes desconhecidos, ou suspeitos.
Mantenha os seus dispositivos seguros: evite redes de Wi-Fi públicas para realizar transações financeiras.
Acompanhe as suas contas bancárias: reveja regularmente os extratos bancários e esteja atento a possíveis transações suspeitas.
Proteja os seus dados pessoais: não partilhe informações sensíveis por telemóvel, e-mail ou mensagens, a menos que tenha certeza da identidade da pessoa do outro lado.
Crie cartões virtuais: se pretende fazer compras online, crie cartões virtuais gerados pela aplicação do seu banco ou pelo MB WAY, por exemplo.
Saiba estas e outras dicas para se proteger online no artigo sobre fraudes bancárias do Portal do Crédito.
Se suspeitar que foi vítima de uma fraude bancária, contacte imediatamente o seu banco para bloquear contas ou cartões comprometidos. Em seguida, apresente uma denúncia às autoridades competentes, como a Polícia de Segurança Pública (PSP), a Guarda Nacional Republicana (GNR) ou a Polícia Judiciária (PJ).
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