Justiça
Testemunha no caso de Mónica ameaçada de morte: “Estás a meter-te com pessoas que não deves”
Imagem: DR
“Augusto” vive com medo. Não quer dar a cara com receio de represálias. Tem sido ameaçado por chamada telefónica por causa do caso da Mónica Silva.
Tudo começa, porque esta testemunha garante ter visto Fernando e Mónica entre agosto e setembro de 2023 num restaurante em Montemor-o-Novo a 80 quilómetros de distância de Cuba.
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Recorda-se que é o mesmo homem porque posteriormente viu o seu rosto exposto na comunicação social.
Afirma que tem sido ameaçado ao programa da SIC “Linha Aberta”. Mas, recuemos um pouco no tempo e quando este homem conheceu o suspeito da morte da grávida da Murtosa. Valente dirigiu-se ao balcão deste espaço, que era da mulher de “Augusto”, e pediu se poderia levar um folheto com informações sobre serviços na área da construção civil, setor onde esta testemunha trabalha. Questionou ainda se conhecia Cuba e pediu um orçamento para o homem tapar poços. “Augusto” acedeu ao pedido, mas Fernando não quis levar o documento que hoje está nas mãos da PJ.
Mas Fernando tinha uma condição: nada de máquinas no terreno da herdade. O serviço nunca chegou a ser realizado. Entretanto, tem recebido telefonemas com ameaças de morte através de um número não identificado.
Do outro lado ouve-se a voz de um homem, é sempre o mesmo. Avisa “Augusto”: “Tem cuidado quando sais de casa, sei onde moras… Cuidado quando entras no carro. Dia menos dia vou encontrar-te, aliás há já alguém que está a procurar”. E ainda é insultado.
A questão é que ligam para o número pessoal deste homem que, frisa que só dá o seu contacto a clientes específicos.
Quem faz a chamada telefónica fala do caso de Mónica Silva: ” Estás a meter-te com pessoas que não deves”.
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