Vítor Jorge, de 38 anos, bancário à época, ficou conhecido pelas razões mais macabras e por “Mata-sete”.
Matou cinco jovens com tiros de caçadeira e à paulada na praia do Osso da Baleia, em Pombal. Mais tarde, em casa, mata a mulher e a filha mais velha. Estávamos em 1987 quando um dos crimes mais terríveis em Portugal aconteceu.
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O homem, que também era fotógrafo de casamentos e batizados, matou cinco jovens que tinha fotografado numa festa de anos, na Guia, em Pombal. Segui-os até à praia e pôs fim à vida daquelas pessoas.
“Uma das vítimas da praia do Osso da Baleia foi uma empregada de limpeza no Hospital Universitário de Coimbra, Leonor Tomás, com quem o bancário tinha uma relação extra-conjugal”, pode ler-se no Diário de Notícias.
Depois do crime, pegou no carro e foi para casa. Atraiu a mulher e uma das filhas para um pinhal e matou-as à facada.
A este massacre consegui escapar a filha mais nova de Vítor e um outro filho. A menina que estava ferida terá implorado ao pai para que não a matasse. Emocionalmente cansado e desgastado, acabou por deixá-la fugir.
O homicida não se entregou logo às autoridades. Andou fugido alguns dias até que foi detido e condenado, em cúmulo jurídico, a 20 anos de prisão (pena máxima prevista no Código Penal na altura).
O assassino esteve no Estabelecimento Prisional de Coimbra onde viria a ajudar à missa como sacristão e a praticar o seu hobbie da fotografia.
Vítor Jorge morreu em junho de 2019, sozinho, na Córsega, por onde esteve a viver após ter sido libertado (no ano de 2005). Há quem diga que tenha colocado fim à própria vida, outros alegam problemas de saúde graves.
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