Estamos no final da década de 1960. Zé Borrego, como ficou conhecido, deixa a sua terra – Beira Baixa – e ruma a Lisboa com uma única missão: acabar com o pecado.
Este homem, alegadamente a mando de um poder divino, matou homossexuais, esquartejando os corpos e espalhando-os junto a linhas de água, onde seriam purificados.
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O plano foi executado. Aproximou-se de cinco pessoas, seduziu-as e, em quartos de pensões, estrangulou-as.
Cortou os corpos e meteu os restos em sacos de plásticos e espalhou-os junto à água.
Matou vários homens, não se sabe ao certo. Sabe-se sim que confessou cinco homicídios. Foi apelidado de muitos por “lobo em pele de cordeiro” e “mão de lobo”.
A polícia chegou a Zé Borrego que confessou os crimes.
Entretanto, o comerciante criou laços com o agente responsável pelo processo. Acaba por dizer ao polícia que a sua missão ainda não está terminada: tem ainda de matar mais duas pessoas. Contudo, já não são homossexuais.
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São dois guardas prisionais que o terão espancado. O agente da PJ aconselha-o que não mate mais ninguém, pode ler-se no Público.
Porém, diz que para poupar a vida aos guardas tem de acabar com a sua. “Você não se mate aqui [nas instalações da Judiciária], que isso é dar-nos ainda mais trabalho”, responde-lhe.
No entanto, na manhã seguinte é encontrado morto na cela, pendurado pelo pescoço.
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