Justiça
A pista esquecida que Fernando Valente deixou para trás e que o trama
Fernando Valente poderá ter cometido um erro que lhe pode “custar a vida”, isto porque, foi numa tabacaria a cerca de 500 metros da empresa do pai, onde o suspeito de homicídio trabalhava, que Fernando Valente foi comprar um cartão de telemóvel.
Foi no dia 2 de outubro, um dia antes de assassinar Mónica Silva. O empresário da Murtosa decidiu usar um telefone velho que tinha em casa. Tinha sido comprado em 2013, não tinha GPS nem acesso à Internet, indica o Correio da Manhã.
O número daquele cartão só foi usado mais duas vezes e sempre com o mesmo interlocutor, ficando gravado no telefone de Mónica com o nome de “Fernando”. Mas Fernando não sabia disso.
Desconhecia que o filho mais velho de Mónica partilhava o ‘icloud’ da mãe, isto é, no seu telemóvel também ficavam registadas as chamadas recebidas com o nome ‘Fernando”.
O funcionário da tabacaria é uma das testemunhas chamadas agora a tribunal, no processo onde Fernando Valente responde pelo homicídio de Mónica Silva e do bebé que aquela carregava.
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