Coimbra
Requalificação da Arregaça defendida sem Câmara de Coimbra comentar risco de indemnização
A Câmara de Coimbra defendeu, esta terça-feira, a pertinência de um novo plano de pormenor (matéria urbanística) para a zona da Arregaça, mas descartou pronunciar-se sobre o risco de ter de vir a ressarcir uma empresa.
A sociedade Mário Ferreira & Amadeu, que arrolou como testemunha o presidente da Junta da UF de Souselas e Botão, Rui Soares, aspira a uma indemnização de dois milhões de euros.
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Uma peça jornalística de Notícias de Coimbra, divulgada sexta-feira (01), remete para o cenário de a intervenção urbanística poder permitir a acomodação de um acordo entre a autarquia e a Ferreira & Amadeu.
Em declarações a NDC, a vereadora Ana Bastos justifica a medida à luz do “desenvolvimento [do projecto] do Sistema de Mobilidade do Mondego”.
Para a autarca responsável pelo urbanismo conimbricense, tal desenvolvimento requer “uma nova visão e uma nova reflexão sobre o território”, consistindo a zona da Arregaça numa “área estratégica de intervenção”.
“Desde logo, importa salvaguardar a viabilização da futura avenida da Lousã, a qual, em conjugação com a rua do Brasil, garanta a definição de uma rede local, funcional e segura, enquanto permita consolidar o desenvolvimento urbanístico dos espaços com potencial construtivo”, alega a edil.
Independentemente de um estudo urbanístico abranger todo o vale da Arregaça, o mesmo está a ser desenvolvido de forma a potenciar a posterior delimitação de unidades de execução, envolvendo áreas mais restritas e que, embora de forma articulada, possam funcionar como zonas autónomas, indica a vereadora.
Uma área prioritária compreende a reabilitação dos balneários do campo do ex-CFUC (União de Coimbra), integrada no processo de alocação de terrenos municipais para a reabilitação da piscina de Celas, aprovado em Abril de 2021, e que inclui a contrapartida da reabilitação do campo municipal da Arregaça, esclarece Ana Bastos.
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