“Porque faço da lealdade uma condição essencial para conviver, depois das declarações de Sérgio Conceição após o jogo FC Porto-Inter, não tenho condições de pensar em renovação, e depois desta desilusão, disse a mim mesmo: BASTA!”.
Este é um excerto do livro do ex-presidente dos dragões. Será apresentado no domingo e caiu com como uma “bomba”. Jorge Nuno refere-se a um desabafo de Sérgio Conceição após a eliminação da Champions em 2022/23, quando o técnico elencou as dificuldades em formar um plantel competitivo.
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Pinto da Costa escreveu o texto em causa a 17 de março de 2023, três dias depois do citado jogo, e então manifestava a intenção de deixar a presidência. Só que, entretanto, mudou de ideias, ainda foi a eleições – foi derrotado por Villas-Boas – e no lançamento da candidatura teve Conceição ao seu lado.
O ex-técnico portista é visado noutra passagem, quando Pinto da Costa aponta as “compras ruinosas” de Zé Luís e Nakajima por “pressão” de Conceição como o motivo para ter vendido Luis Díaz a meio da época, única forma de evitar o castigo da UEFA.
As ‘farpas’ apanharam o conimbricense de surpresa. Segundo o Correio da Manhã, o técnico ficou magoado pelo tom utilizado. Do lado do ex-presidente, apurou o jornal, o conflito é desvalorizado.
Pessoas próximas de Pinto da Costa salientam que Conceição “já devia saber que ninguém escapa à frontalidade” do ex-presidente e relembram que, quando estava no cargo, sempre defendeu o técnico, mesmo quando se excedeu nas críticas à SAD, como na venda de Luis Díaz.
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