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Paciente não sai apesar da alta clínica. CHUC recorre à justiça.

Notícias de Coimbra | 4 horas atrás em 11-10-2024

Uma conjugação de medidas deverá devolver ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra a cama de um paciente que desfruta, há dois meses, de alta médica.

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Como revelou o NDC, um homem paraplégico tornou num “calvário” o dia-a-dia de médicas e enfermeiras, motivo por que um grupo de profissionais de saúde entregou uma queixa-crime à entidade titular da acção penal (MP).

O CHUC, expoente da Unidade Local de Saúde de Coimbra, também vai accionar o MP com base na circunstância de o sujeito continuar a ocupar uma cama apesar de ter tido alta clínica.

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Paraplégico, por ter sofrido um acidente de trabalho, o homem já passou por unidades de cuidados continuados de Pereira do Campo, Cantanhede e Miranda do Corvo (Fundação ADFP), onde deixou um rasto de desagrado.

Fonte conhecedora do assunto explicou a Notícias de Coimbra, a título de exemplo, que o sujeito pede uma coisa e, satisfeita a pretensão, recusa a comida ou a bebida, alegando preferir outra.

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No CHUC, ele tem exigido “nervos de aço” a profissionais de saúde e a outro pessoal, fumando e deambulando em cadeira de rodas, durante a noite, a ponto de prejudicar o repouso de doentes.

Há algum tempo, o sujeito foi protagonista do programa televisivo “Júlia” (SIC), havendo dado conta do respectivo infortúnio, sem, contudo, levantar a ponta do véu acerca do seu comportamento nos estabelecimentos por onde tem passado.

A Câmara do concelho de residência do paraplégico já mostrou disponibilidade  para  efectuar obras na casa onde ele morou, a fim de facilitar a acomodação do munícipe, e espera-se que, em breve, ocorra o regresso ao lar, onde poderá usufruir de apoio domiciliário prestado por familiares e não só.

Segundo apurou Notícias de Coimbra, o Ministério Público levou a cabo diligências no sentido de o tribunal competente declarar que o sujeito seja abrangido pelo regime de “maior acompanhado” e passe a usufruir de um tutor.

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