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Mais 10,3 milhões de euros para nova habitação na Figueira da Foz
A Câmara da Figueira da Foz aprovou quinta-feira 3 de outubro os projetos de execução e lançamento de concursos na área da habitação no montante de 10,3 milhões de euros, que serão financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Com esta deliberação, aprovada por unanimidade, em sessão de Câmara, o município tem em marcha um investimento global de 23,9 milhões de euros no setor da habitação, contando com as empreitadas em curso, as que foram aprovadas e a reabilitação de habitações sociais.
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Em declarações aos jornalistas, o presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes, salientou que, no total, vão ser disponibilizados 335 fogos, dos quais 162 novos, o que faz com que a Figueira da Foz “esteja nos lugares cimeiros a nível nacional em número de fogos que vão ser construídos para habitação a custos acessíveis”.
“Este número de fogos já traz uma situação mais confortável para o concelho, que tem tido uma procura cada vez maior”, salientou o autarca, depois de questionado se o número era suficiente para as necessidades atuais.
Santana Lopes frisou ainda que se a Figueira da Foz tiver oferta de habitação a custos acessíveis “é provável que mais pessoas queiram vir”.
Na reunião de hoje foi também aprovado o projeto de execução e abertura de um procedimento por concurso público para a empreitada de construção da nova unidade de saúde de São Pedro, na margem sul do concelho.
Segundo a vereadora Olga Brás, a construção tem um custo estimado de cerca de 900 mil euros, também financiado pelo PRR, com um prazo de execução de 10 meses.
O edifício vai substituir instalações antigas, já sem condições, e vai ter capacidade para ter dois médicos, dois enfermeiros e outras tantos secretários clínicos, além de um gabinete que pode ser utilizado para internato médico.
No início da sessão de Câmara, o presidente Santana Lopes criticou o impasse na execução do projeto Geoparque do Atlântico, no Cabo Mondego, cujo memorando de entendimento para a sua construção foi assinado em abril de 2021.
Na altura, numa cerimónia presidida pela então ministra da Coesão Territorial Ana Abrunhosa, a AD ELO – Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego e os municípios de Cantanhede, Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho e Penacova, acordaram entre si o interesse na constituição do Geoparque do Atlântico, que seria implementado por aquela associação.
“Nem o Estado central nem a AD ELO avançam e, portanto, vamos criar uma equipa de especialistas na matéria, nomeadamente na promoção turística para fazer a promoção que aquele sítio merece, juntamente com a Murtinheira e a Serra da Boa viagem, que é um conjunto com um valor extraordinário”, anunciou o autarca.
Salientando que o projeto “não anda nem desanda”, o presidente da Câmara da Figueira da Foz lembrou que já passaram três anos desde que teve a primeira reunião com os promotores do geoparque.
“Tive a primeira reunião no início do mandato e não podemos deixar aquele sítio como se nada fosse”, sublinhou Santana Lopes.
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