Um homem, de 33 anos, é o principal suspeito do triplo homicídio que na quarta-feira, 2 de outubro, chocou Santa Apolónia, em Lisboa.
Na origem do crime, estará uma discussão relacionada com o atendimento do barbeiro que desencadeou a tragédia.
Carlos Pina é assassinado, o seu corpo fica no interior do espaço. Já na rua, também com tiros na cabeça, ficam os corpos de Bruno Neto e Fernanda Júlia. Ela estava grávida, ele era taxista. O casal deixa órfã uma menina, descreve o Correio da Manhã.
Uma caça ao homem foi iniciada. A PJ assumiu a investigação, mas a PSP esteve no local durante toda a tarde.
As testemunhas foram ouvidas e apontam para um motivo fútil. O ajuste de contas foi entretanto afastado, tudo indica que o crime foi mesmo cometido porque Fernando queria passar à frente de outros clientes. Não aceitou um não como resposta, refere a notícia.
Testemunhas no local dizem que Fernanda e Bruno ainda tentaram fugir, mas acabaram mortos já no exterior do espaço, provavelmente para não poderem identificar o homicida.
Fernando foge depois do local a pé. Ninguém o consegue parar, mas nas imediações um carro com dois homens auxiliaram-no. Permitiram que saísse da zona. Tudo indica que será o pai e o meio-irmão: dirigiram-se para a zona ao perceberem o que o homem tinha feito.
A ex-companheira de Carlos Pina chegou ao local já durante a tarde. A mulher pediu à PSP por diversas vezes para a deixarem ver o corpo. Gritava que tinham ambos uma menina de três anos.
As vítimas que estavam no exterior da barbearia ainda respiravam quando os primeiros moradores chegaram ao local. Os ferimentos eram, no entanto, fatais e não foi possível reverter a situação.
Carlos Pina costumava participar em jogos de futebol com agentes da PSP. Era também conhecido por não negar o serviço, mesmo a quem não o podia pagar. Estava divorciado, mas era pai de cinco filhos. A vítima era muito estimada no bairro e não era conhecida por se envolver em situações de violência.
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