Coimbra

Projeto curatorial aborda a saúde mental em Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 horas atrás em 02-10-2024

O Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), em Coimbra, acolhe, entre 07 e 11 de outubro, “Ressonâncias”, um ciclo que aborda o “poder de contar e escutar histórias” para a promoção da saúde mental.

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O ciclo “Ressonâncias – Entre o silêncio e o eco das experiências individuais em saúde mental” inclui performance, cinema, fotografia e uma instalação sonora, num projeto curatorial da antropóloga e documentarista Rita Alcaire que procura “desencadear conversas sobre o poder do ato de contar e de escutar histórias, o uso dos media e das artes na investigação e na promoção da saúde mental”, afirmou hoje o TAGV, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

Segundo o TAGV, as propostas que estarão presentes no ciclo permitem “desconstruir, reconstruir e transformar significados, ensaiando novos entendimentos que oferecem alternativas à visão hegemónica dos modelos médicos ou do senso comum, promovendo, assim, o bem-estar de forma mais inclusiva”.

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O ciclo aborda ainda “as complexas interseções entre saúde mental, géneros e sexualidades, reconhecendo que estas dimensões têm um impacto significativo na forma como as vivências pessoais são experienciadas”.

Na sala verde, estará até 07 de novembro uma instalação sonora de Sílvio Correia Santos, atual diretor do TAGV, concebida em 2021 para o espetáculo teatral “Vozes sem Conta”, da Marionet.

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Ao longo do ciclo, serão exibidos filmes que abordam questões relacionadas com a saúde mental e será inaugurada uma exposição de Paula Durks Cassol.

A exposição de fotografias capturadas por pessoas trans, intitulada “Sala de Espera”, explora “o limbo, a espera e as distâncias percorridas por pessoas com identidades de género diversas ao procurar cuidados em saúde reprodutiva e os impactos dessas experiências na sua saúde mental”, refere o TAGV.

A 09 de outubro, é apresentada a performance-palestra “Palavras que me servem”, de Laura Falésia e André Tecedeiro, em que os dois conversam “sobre como as suas memórias de infância e adolescência impactaram as suas noções de género e identidade”.

De acordo com o TAGV, as diferentes obras apresentadas no âmbito do ciclo “contêm conteúdo sensível (visual e verbal) que pode ser considerado emocionalmente desafiante ou ativador de traumas para algumas pessoas”.

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