Coimbra
700 viram GNR na Figueira da Foz
Cerca de 700 fãs de uma das mais icónicas bandas portuguesas, os GNR, viveram, no passado sábado, dia 12 de março, no CAE, um concerto especial.
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Do palco, Rui Reininho, o carismático vocalista do Grupo Novo Rock – acompanhado por Tóli César Machado, no piano e guitarra acústica, Jorge Romão, no baixo acústico, Francisca Pinto Machado, no violino, Samuel Palitos, na bateria, e Paulo Borges, nos teclados -, deu voz a muitos dos maiores sucessos que, ao longo de 35 anos de carreira, cativaram gerações de portugueses.
“Afectivamente” intimistas, os GNR desligaram a maior parte das tomadas: o baixo elétrico cedeu lugar ao baixo acústico, a guitarra elétrica passou as cordas ao violino e os teclados renderam-se ao piano, em temas cantados em coro pela plateia, como «Bellevue», «Efectivamente», «Pronúncia do Norte», «Sangue Oculto» ou «Morte ao Sol». O público, apesar de não estar sentado em «Cadeira(s) Eléctrica(s)», teve dificuldade em permanecer sentado, e no encore, as «Dunas» foram mesmo recordadas, em uníssono e de pé.
À saída do concerto, com dezenas de fãs a aguardar por um autógrafo ou pela oportunidade de tirar uma fotografia com a banda, Rui Reininho não escondia a satisfação pela forma carinhosa como a Figueira da Foz recebe, sempre, os GNR.
«Já cantámos em muitos e diferentes espaços na Figueira da Foz, da praça de touros ao casino passando pela marginal, numa passagem de ano», recordou. «Fomos sempre muito bem recebidos», acrescentou, lembrando que este formato, mais próximo do público, «nasceu precisamente aqui, há quatro anos». «A sala é fantástica, a acústica também, e a adesão das pessoas cada vez mais afetiva», concretizou.
Reininho, que em setembro de 2014 esteve na Figueira da Foz na qualidade de escritor, como convidado das 5as de Leitura na Biblioteca Municipal, adiantou que, entre a música e outras artes, projetos não faltam. Para mais 35 anos?, quisemos saber. «Ainda nos resta tanta coisa para fazer… daqui a 35 anos terei o quê? 90? Sim, temos projetos para mais 35 anos, talvez até 39, como «Os 39 Degraus» de Hitchcock», brincou. «Se temos 39 degraus para subir, com este concerto demos um salto gigantesco», concluiu.
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