A cadeia de supermercados “hard-discount” ALDI tem luz verde para abrir uma loja na Avenida da Guarda Inglesa, junto à Rua Coelho da Rocha (entre o Convento de São Francisco e o Forum Coimbra).
Francisco Queirós está contra. Não quer uma loja em cada esquina da cidade. Bingre do Amaral entende não ser desapropriado a abertura de uma loja de pequena ou média dimensão naquela zona.
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Aquele gaveto é uma das zonas mais feias da zona, salienta Barbosa de Melo, que não quer um “supermercado suburbano” virado para a Avenida da Guarda Inglesa. Até o promotor entendia que não era razoável abrir naquele local, considera o eleito pelo PSD.
A mim, do ponto de vista pessoal, não me ofende, declarou Carlos Cidade, antes de insinuar que há algo escondido em relação às Construções Progresso de Coimbra, alegadamente da responsabilidade do anterior executivo.
A “aprovação” surge depois de uma “fuga de informação” verificada na penúltima reunião do executivo municipal de Coimbra.
Partiu dos vereadores do PSD, que ficaram surpreendidos quando viram a proposta anexada a um pedido da empresa Construções Residenciais Progresso Coimbra, que veio junto do executivo para pedir uma isenção relativa a estacionamento.
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Depois da habitual “conversa de mercearia”, situação e oposição optaram por não votar o projecto, que pelos vistos está englobado na área de protecção do Convento de São Francisco, pelo que o assunto voltou a ser discutido nesta reunião de 14 de março.
A ALDI Supermercados está presente em nove países europeus, tem várias lojas em Portugal, mas, a par do Intermarché, que tem licença para abrir em Santa Clara, é uma das poucas insígnias da área alimentar que não tem nenhum estabelecimento em Coimbra.
Recordamos que naquela parte da margem esquerda do Mondego já existe uma loja do Lidl e outra do Continente.
Curiosamente, na última semana, foi adjudicada a construção de uma rotunda que permitirá inverter o sentido de circulação na Avenida da Guarda Inglesa, facilitando assim a entrada e saída a quem desejar ir ao…ALDI.
Apesar da proposta ter, segundo Manuel Machado, “um erro de dactilografia”, foi aprovada com os votos favoráveis do PS e CPC. PSD e PCP votaram contra.
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