Advogados

Prostesto contra SIC, TVI e RTP: Castanheira Barros só fala em directo

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 12-03-2016

O advogado Castanheira Barros está revoltado por causa das televisões não terem emitiram as suas declarações sobre a co-incineração em Souselas.

Castanheira+Barros+

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Leia o que o comunicado do jurista que não desiste de lutar contra a poderosa Cimpor:

Cumpre-me começar por agradecer aos Senhores e Senhoras Jornalistas da RTP, RDP, Lusa, Público e Diário de Coimbra que, no desempenho da sua nobre missão de informar,  estiveram presente na Conferência de Imprensa de ontem no Hotel D.Luís em Coimbra , em que foram enunciadas as razões da interposição de uma nova ação popular contra a co-incineração de resíduos perigosos  .

Agradeço também aos Senhores e Senhoras jornalistas que não tendo podido estar presente na referida conferência de Imprensa me contactaram e  elaboraram as notícias ontem e hoje publicadas, designadamente pelos jornais Diário de Notícias e Diário As Beiras .

Agradeço ainda a todos(as) os(as) que foram responsáveis pelas muitas notícias publicadas on line com base na notícia editada pela Lusa . 

Todas as notícias publicadas são reveladoras de excelente qualidade jornalística, versando sobre um tema que envolve alguma complexidade .

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Não posso deixar contudo de criticar a atitude adotada pelos Senhores ou Senhoras Diretores(as) de Informação da RTP e da TVI, que foram responsáveis pelo facto de não ter passado um único segundo que fosse da reportagem que foi feita pelas respetivas equipas de jornalistas, que demonstraram grande competência profissional .  

Como já não é a 1º, nem a 3ª nem a 5ª vez que a RTP, a TVI ou a SIC me entrevistam e depois não passam as imagens que colhem, comunico que não voltarei a falar para tais televisões a não ser em direto, pois não pactuo com atitudes que considero ser de gozo .

No pressuposto de que a deslocação das equipas da RTP e da TVI ao local da conferência de imprensa de ontem e da SIC ao local da minha residência da última vez que me contactaram foi determinada pelos respetivos(as) Diretores(as) de Informação não é minimamente aceitável que tais Diretores(as) tenham depois exercido uma inadmissível censura às minhas afirmações.

Trata-se de falta de respeito pelo entrevistado e no caso de ontem, também pelas pessoas que são co-autores na ação popular em questão  ou que connosco estão solidárias na longa luta que vimos travando desde 2001 contra a co-incineração de resíduos perigosos . 

Solicito que o assunto seja analisado pelos Conselhos de Administração da RTP e da TVI e bem assim pelos respetivos conselhos de redação e que sejam adotadas medidas para sancionar as atitudes de gozo e de censura praticadas pelos responsáveis pela omissão da divulgação das entrevistas que me fizeram com câmaras da televisão .

Os escassos segundos que a RTP passou às 6h30m e às 9h15m de ontem ( 10.03.2016 ) de uma entrevista radiofónica que me fizeram na noite de 9.03.2016 é apenas a exceção que confirma a regra 

Ao contrário de muitos outras pessoas que dependem das televisões para a sua promoção pessoal eu não preciso de tais órgãos de comunicação para nada a não ser para a divulgação das causas que defendo e que assumem relevância e interesse público .

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