Justiça
Prisão para incendiário reincidente. Usa “chama direta” para atear fogo
O homem, de 55 anos, que foi detido por suspeita de ter ateado um incêndio florestal em Cacia, Aveiro, vai aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
Em declarações à Lusa, a mesma fonte referiu que o suspeito foi presente hoje a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação mais gravosa.
Na terça-feira, a PJ anunciou a detenção, em colaboração com a GNR, do presumível autor do incêndio ocorrido na madrugada de domingo em Cacia.
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Segundo a Judiciária, o incêndio, que ocorreu numa zona de extensa mancha florestal, tendo nas proximidades várias habitações e instalações industriais, foi provocado “com recurso a chama direta” e “só não atingiu grandes dimensões graças à pronta deteção e combate do mesmo”.
A mesma nota refere que não foi possível determinar qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática dos factos em investigação.
Ainda de acordo com a PJ, o detido é também suspeito de, num passado recente, ter ateado, nas proximidades, pelo menos outros dois fogos, designadamente no Monte do Paço e em Mataduços e “revela uma propensão para a repetição do comportamento incendiário, tendo inclusive cumprido já pena de prisão pelo mesmo tipo de crime”.
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