Na próxima segunda-feira, 16 de setembro, terá início a segunda quinzena de setembro, mês de transição entre verão e outono e conhecido pela grande variabilidade de estados de tempo.
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Nesta previsão do tempo, de médio e longo prazo, Alfredo Graça, especialista da Meteored Portugal, analisa as principais tendências meteorológicas para as próximas semanas no nosso país.
Segundo o profissional, setembro vai ser um mês com grandes episódios de instabilidade atmosférica, ao facto de a atmosfera já estar muito dinâmica nesta altura do ano.
No que diz respeito à temperatura, pode existir uma grande alternância entre períodos frescos ou frios e períodos amenos ou de muito calor. Quanto à precipitação, o tempo tanto pode ser muito seco devido à influência do anticiclone, como muito chuvoso por causa das primeiras frentes e depressões atlânticas da temporada. Isto vai ao encontro do famoso provérbio popular: “Setembro, ou seca as fontes ou leva as pontes”.
A mesma fonte indica que o cenário mais provável a partir do fim de semana de 14 e 15 de setembro é a formação de um grande bloqueio anticiclónico entre o Mar do Norte e a Europa Central ou a Escandinávia. Prevê-se que estas altas pressões, conhecidas por produzir condições de céu pouco nublado ou limpo, também condicionem o tempo em Portugal continental, que assim seria seco e estável.
Esta situação sinóptica irá provavelmente acompanhar-nos ao longo de toda a próxima semana. Um dos elementos climáticos mais chamativos da semana de 16 a 23 de setembro poderá ser o vento de Leste, pelo menos durante uma boa parte dela.
Vão estar temperaturas superiores à média no Continente, Açores e Madeira. Para o Continente, há que destacar algumas anomalias de calor ainda mais pronunciadas (entre 3 e 6 ºC acima da média) à escala regional na semana de 16 a 23 de setembro, nomeadamente para zonas dos distritos da Guarda, Castelo Branco, Coimbra, Santarém, Viseu, Portalegre, bem como pontos montanhosos da Barreira de Condensação.
Para a última semana de setembro não se detetam mudanças significativas nos Açores e Madeira. Já no Continente as temperaturas deverão baixar para valores enquadrados com a média nos distritos de Leiria, Lisboa e Faro e manterem-se elevadas no resto do território.
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