Saúde

Made in Coimbra: Tecnologia inovadora promete rejuvenescer a pele de forma não invasiva e indolor

Notícias de Coimbra | 2 meses atrás em 11-09-2024

Imagem: Resultados antes e depois, após uma sessão de tratamentos nos pés-de-galinha

Uma equipa de cientistas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), em colaboração com a LaserLeap Technologies, desenvolveu e testou um tratamento estético inovador não invasivo que promete rejuvenescer a pele do rosto sem cirurgias, agulhas ou dor. 

O novo tratamento será lançado já no próximo dia 21 de setembro nos corners de beleza Be.U, no Oeiras Parque, em Lisboa. 

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«Esta tecnologia baseia-se em ultrassons de alta frequência que destabilizam momentaneamente a epiderme, facilitando a criação de canais para a difusão de dermocosméticos capazes de preencher, hidratar e reduzir as irregularidades da pele associadas ao processo de envelhecimento», revelam Carlos Serpa e Gonçalo de Sá, investigadores do Centro de Química de Coimbra (CQC) e inventores da tecnologia. 

De acordo com os cientistas, «este grande avanço tecnológico permite a realização de tratamentos não invasivos, eficazes e indolores com ácido hialurónico não injetável para a substituição da antiquada rotina de cuidados de pele, através de profissionais de estética que prometem revolucionar a aparência e manutenção dos padrões de beleza desejados». O lançamento da tecnologia nos corners de beleza Be.U permitirá a democratização dos tratamentos de hidratação e rejuvenescimento, a preços competitivos, o que até ao momento era incomportável.  

Portanto, a incorporação cutânea eficaz e não invasiva do ácido hialurónico na epiderme permite hidratar, reduzir rugas finas e rídulas, aumentar substancialmente a qualidade da pele e lutar contra os efeitos visíveis do envelhecimento cutâneo. O tratamento base de hidratação e rejuvenescimento atua, entre outros, no preenchimento de pequenas rugas da epiderme, na 

melhoria da hidratação, elasticidade e flacidez (ligeira e moderada) da pele.

«Quando um laser de nanossegundos é absorvido por certos materiais, ocorre uma conversão muito eficiente de luz numa onda de pressão de elevado impulso (ultrassom). Estes ultrassons de alta frequência permeabilizarão transitoriamente a pele, facilitando a entrega epidérmica de cosméticos», explicam os especialistas. 

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As pressões geradas em função do tempo dos ultrassons de alta frequência são determinadas pela largura de pulso do laser (=10 ns). Larguras de pulso baixas correspondem a bandas de frequências elevadas de ultrassons, o que permite produzir ultrassons que se estendem até aos MHz de frequência. 

Deste modo, «o comprimento de onda dos nossos ultrassons assemelha-se ao comprimento da camada córnea (barreira de 15 µm), o que induz variações de pressão internas que levam ao desarranjo momentâneo da estrutura da pele, o que facilita a difusão de cosméticos», concluem.

Este mecanismo desenhado, agora, especificamente para tratamentos estéticos com ácido hialurónico está patenteado pela UC, pelos inventores Luís Arnaut e Carlos Serpa, professores do Departamento de Química da FCTUC, e por Gonçalo de Sá, investigador do CQC. 

Para mais informações consultar o site da LaserLeap e da Be.U

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