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“Montemor-o-Velho está no mapa” com a Feira do Ano
Até 8 de setembro Montemor-o-Velho volta a ser o palco de uma das mais emblemáticas festas concelhias, com o regresso da secular Feira do Ano. O Largo da Feira é o epicentro de uma celebração que une tradição, cultura e inovação, exaltando a identidade e as raízes deste concelho do Baixo Mondego.
O certame abriu portas ao final da tarde deste sábado, 31 de agosto, para uma edição que tem todos os ingredientes para ser inesquecível.
A cerimónia de inauguração começou com um minuto de silêncio em homenagem aos militares da GNR vítimas do acidente no Rio Douro. O presidente da Câmara Municipal expressou um “profundo pesar e consternação” pelo trágico acidente.
Emílio Torrão lembrou a evolução das festas concelhias: “Começámos timidamente a afirmar este grande evento, e hoje conquistamos a frente ribeirinha. São 80 mil m2 de feira em que metade é área expositiva que faz a afirmação do tecido associativo e empresarial concelhio”.
“Estou muito orgulhoso daquilo que nós construímos”, frisou o autarca, sublinhando que “Montemor-o-Velho está no mapa”, frisando que a Feira do Ano já é um evento de referência da Região Centro.
A sessão foi presidida pelo presidente do Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, Fernando de Almeida.
“Esta é uma homenagem a uma pessoa que está no lugar por mérito, competência, discrição e eficácia na gestão de um instituto que é tão importante na vida das pessoas”, sublinhou o edil.
Para Fernando de Almeida, a Feira do Ano é um centro de convívio, e também de modernidade, de conhecimento e de negócios”.
Ao falar dos desafios futuros, por exemplo na agricultura, pecuária ou alimentação, reforçou: “Temos que estar preparados e é necessário precaver, prevenir e adaptarmo-nos”.
No final, realizou-se a tradicional visita aos espaços das Freguesias e Uniões de Freguesias, no Centro Institucional, e o périplo ao recinto.
Os Pastéis de Tentúgal, as Queijadas de Pereira, as Pinhas de Montemor ou o Arroz Doce, feito com arroz Carolino do Baixo Mondego quentinho fazem as delícias de quem passa na tenda dedicada a esta iguarias.
A Pastelaria Moinho Novo traz até este evento o Pastel de Tentúgal ao vivo pelas mão da Ana Paula.
Arroz Doce quente, quentinho é no stand do Centro Social e Paroquial das Meãs do Campo e quem não gosta de rapar o tacho. Já virou tradição: O sino a tocar e a Ana a dizer “Olha o rapa o tacho”.
A Feira animal desperta a curiosidade de pequenos e graúdos. Uma montra dos vários produtores da região.
E quem passeia pelo recinto encontra a boa disposição dos quatro elementos Zarabatana Eventos que vão interagindo com os visitantes, arrecadando sempre uma gargalhada.
O evento promete proporcionar momentos de convívio, com espaços gastronómicos, espetáculos gratuitos e uma nova área para as crianças no Parque Ribeirinho.
Maninho (dia 1, domingo), Romana (dia 2, segunda), Dillaz (dia 3, terça), D.A.M.A (dia 4, quarta), Van Zee (dia 5, quinta), Nuno Ribeiro (dia 6, sexta), Mariza (dia 7, sábado) e GNR (dia 8, domingo) fazem parte do cardápio musical do Palco 1.
A tarde do último dia da Feira do Ano é dedicada à família e aos mais pequenos, com o espectáculo da Miss Cindy.
Pelo palco 2 da Feira do Ano vão também passar o Folclore em Festa (dia 1), Luís Travassos e Convidados (dia 2), As Vozes do Século, as Músicas que fizeram Portugal (dia 3), Baluarte e Convidados (dia 4), Sax&Companhia (dia 5), Adelaide Sofia, Sílvio Girão Fado e Mickael Salgado (dia 6), Bandas em Festa (dia 7) e Bakas Band (dia 8).
A tradicional e secular Feira do Ano, das cebolas e da roupa velha, realiza-se entre os dias 4 e 8 de Setembro.
No dia 8 de Setembro as comemorações do Dia do Município acontecem na tenda institucional no recinto da Feira do Ano.
No dia 6 de Setembro realiza-se a cerimónia de entrega das bolsas de estudo de excelência e mérito, que este ano distingue 64 estudantes.
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