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Pagava 500 euros mensais porque “queria-a pelo sexo”. Agora acusa-a de burla e falsificação
Um homem, de 75 anos, foi julgado e absolvido no Tribunal de Braga da prática de um crime de violência doméstica na pessoa de uma acompanhante de luxo de Esposende. Formalizou queixa-crime contra ela por alegada falsificação de documento e eventual burla.
Tudo começa em 2023, quando o idoso lhe comprou um carro por 26.500 euros, que, embora registado em seu nome, passou a ser do uso exclusivo dela.
Alguns meses depois, a relação entre ambos acabou, e o homem confessou a familiares que tinha comprado o automóvel para ela, tendo sido pressionado a terminar o ‘namoro’ e a recuperar a viatura, como consta no O Minho.
Só que, a mulher, residente em Vila do Conde, mas a trabalhar no alterne em Esposende, já tinha registado o carro em seu próprio nome.
“O tribunal concluiu que entre os dois não ocorreu um caso de envolvimento amoroso com violência, já que ele queria-a sobretudo pelo sexo (pagando 500 euros mensais), sendo o relacionamento mais contratual do que afetivo”, refere a notícia.
O arguido, solteiro, que se envolveu com a mulher, pagando-lhe 500 euros por mês, foi ilibado do crime, mas acabou condenado a uma multa de 1.260 euros por posse de arma proibida.
O septuagenário propôs-lhe que deixasse de exercer a atividade e queria que passasse a ser sua namorada. Comprometeu-se a pagar-lhe 500 euros todos os meses para o seu sustento, a auxiliá-la nas despesas e ainda a comprar-lhe um automóvel.
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