Mariana Fonseca foi condenada a 23 anos de prisão pela morte e esquartejamento de Diogo Gonçalves. No entanto, ainda aguarda a emissão dos mandados de detenção para dar entrada no estabelecimento prisional.
Segundo o Correio da Manhã, tal só deverá acontecer em outubro.
Recorde-se que Mariana foi absolvida na primeira instância (Tribunal de Portimão) e depois condenada a 25 anos de prisão pela Relação de Évora. A pena foi novamente alterada pelo Supremo Tribunal de Justiça, que a reduziu para 23 anos de prisão.
Dessa decisão, soube o jornal, interpôs recurso para o Tribunal Constitucional – suspendendo a aplicação da pena até ser conhecida uma decisão.
“Mariana foi assim condenada, por coautoria, nos crimes de homicídio qualificado, dois crimes de acesso ilegítimo e um crime de furto simples. Mariana, enfermeira, de 23 anos, tinha como namorada na altura Maria Malveiro, de 19, segurança, tendo o Supremo – tal como a Relação – entendido que ambas foram responsáveis pelos crimes”, pode ler-se na notícia.
A morte, por asfixia, ocorreu na casa da vítima, em Algoz, Silves, em abril de 2020.
As duas mulheres mataram Diogo Gonçalves para ficarem com 70 mil euros que ele tinha recebido de uma indemnização por morte da mãe num acidente de viação.
As homicidas desmembraram o corpo e espalharam-no por vários pontos do Algarve: o tronco foi encontrado em Sagres e a cabeça no Pego do Inferno, em Tavira. Chegaram mesmo a cortar dedos da vítima para desbloquearem o telemóvel.
Maria Malveiro admitiu que o crime e desmembramento do cadáver foram inspirados numa série policial sobre um assassino em série – ‘Dexter’. Acabou por se suicidar na cadeia.
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