Política

Pedro Nuno Santos diz que António Costa é “um dos maiores” do PS

Notícias de Coimbra com Lusa | 5 meses atrás em 16-08-2024

 O líder do PS, Pedro Nuno Santos, disse hoje que o partido vai acolher o ex-primeiro-ministro António Costa na Academia Socialista, em 28 de agosto, como “um dos maiores” da formação política.

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Pedro Nuno Santos fez esta afirmação sobre a presença de António Costa no encontro dos jovens socialistas, que se realiza de 28 a 31 de agosto em Tomar, à margem de uma visita à Feira Medieval da Silves, e afastou a ideia de que a presença do ex-primeiro-ministro seria um sinal de reconciliação depois de António Costa ter estado ausente desde a campanha para as eleições legislativas.

“Qual reconciliar? António Costa é um dos maiores do PS, foi primeiro-ministro e fui membro do seu Governo durante sete anos, trabalhei com ele sete anos, estive com ele desde o início na formação da solução de Governo muito importante para o país em 2015 [Geringonça}, e portanto nós vamos recebê-lo na nossa Academia Socialista com muita saudade de o ter connosco, de ouvi-lo sobre a Europa e sobre o Mundo, sobre aquilo que ele entender partilhar connosco e com os jovens socialistas”, afirmou Pedro Nuno Santos.

O secretário-geral do PS também disse ser positiva a presença de Augusto Santos Silva, ex-presidente da Assembleia da República, no Fórum Socialismo, que marca a “rentrée” do Bloco de Esquerda, entre 30 de agosto e 01 de setembro, em Braga, e conta também com as participações do jornalista e ex-dirigente bloquista, Daniel Oliveira, e a eurodeputada e ex-ministra espanhola Irene Montero, entre outros.

Ao ser questionado se a presença de Augusto Santos Silva na iniciativa do Bloco não causava estranheza, Pedro Nuno Santos respondeu “nenhuma”.

“Nós, ao longo dos anos, temos tido a capacidade de dialogar com os outros partidos, nomeadamente com os partidos à esquerda, com quem aliás estivemos a trabalhar durante vários anos no Governo”, recordou, referindo-se aos anos em que o PS fez acordos com o PCP e com o BE para viabilizar o Governo, entre 2015 e 2019.

O secretário-geral socialista considerou, por isso, que “ver um alto dirigente do PS, ex-presidente da AR, a participar numa iniciativa do BE”, é vista com “toda a naturalidade”.

“E achamos mesmo importante que os diferentes partidos em Portugal, nomeadamente os diferentes partidos à esquerda, continuem a dialogar e a participar nas iniciativas dos outros”, afirmou.

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