Coimbra
Mosquito foi convidado surpresa da homenagem a José Cid
Apesar de estar mais do que longe da pior noite de Queima das Fitas, a nesga da Praça da Canção onde decorre o Festival de Verão apresentou, finalmente, uma moldura humana representativa de uma aldeia grande. Pelas nossas contas, entre consumidores e convidados, estavam 2874 pessoas a assistir ao espectáculo de José Cid. Não eram os 5 ou 10 mil espectadores que o cantor via do palco que está no rio como se estivesse em terra, mas eram 10 vezes mais do que os assistiram aos espectáculos dos primeiros dias.
O ribatejano radicado na região bairradina, que cobrou quase 50 ooo Euros para ser homenageado pela Câmara Municipal de Coimbra, proporcionou um espectáculo que fica bem no seu curriculum vitae.
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Embora tenha optado por um discurso ao nível de Rosinha ou Quim Barreiros, o cavaleiro conquistou o público com melodias do presente e do passado, sendo audível que os fãs preferem as modas mais antigas.
Cid fez questão de partilhar o brilho desta noite de glória com uma mosquito, que, acabou por comer, num registo próximo do Macaco que gosta de Bananas, sendo de inteira justiça referir que o animal de palco acabou por arrasar o insecto.
Os convidados cumpriram o calendário. Luís Represas, Zé Perdigão e André Sardet, que entraram em palco por esta ordem, estiveram ao seu nível.
No final do show, Luís Providência, Maria José Azevedo Santos e Barbosa de Melo subiram ao palco para agradecerem ao artista e ao povo. Foi uma homenagem sem medalha, mas com livro (de cheques). Os políticos tiveram o bom senso de não improvisarem por aí além, o que evitou manifestações que podiam não dar “canal” a esta improvável troika da 8 de Maio
Como diria Fernando Mendes, esse grande guru da comunicação de proximidade e interactiva, foi espectáculo, espectáculo de 3 horas, que acabou bem, por volta da 1:30, depois de ter começado, mal, com uma hora de atraso.
(Imagem de câmara de videovigilância)
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