Crimes
Da fama ao crime: Miguel Bravo ataca menor após jantar com a família da vítima
Imagem: Facebook
O cantor Miguel Bravo, detido por abuso sexual de crianças e pornografia de menores, em Porto Alto, atacou sexualmente a menor depois de ter jantado com a família da vítima.
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Tudo aconteceu a 6 de janeiro, em Évora, na festa de Natal de um clube motard, na qual o agressor e a criança, então com 12 anos, estiveram sentados lado a lado e foram fotografados juntos, em grupo. O artista chegou a trocar de lugar à mesa para se aproximar da menina e da mãe. Conviveram, como tantas outras vezes, sem que nada tivesse feito soar os alarmes.
“Saímos da festa e, passados uns minutos, o Miguel começou a mandar mensagens à minha filha. Começou a ameaça-la, a pedir-lhe fotos e vídeos nua”, recordou ao Correio da Manhã a mãe da menor.
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Descobriu os abusos quando a menina lhe passou o telemóvel para as mãos, no mês passado. Uma mensagem do artista despertou a mulher para o que criança vinha a passar há mais de meio ano: “Queres? Vamos para o WhatsApp.”
Não tardou a oferecer 20 euros pela troca de imagens explícitas, desconhecendo que estava a falar com a mãe da menor, que, no dia seguinte, denunciou o caso à PJ.
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Foi depois direita à casa dos Bravo. Ouviu os pais a confrontarem o artista, que assumiu tudo ao telefone. O caso viria a público a 20 de julho. O jornal tentou ouvir a versão do artista mas este recusou.
A menor, hoje com 13 anos, perdeu o ano escolar com sete negativas, andava nervosa e pediu um psicólogo. Conheceu Bravo aos 5 anos, que agora a aliciava com 100 euros para a ver nua, em videochamadas, filmes curtos e fotografias, revela.
O artista, de 21 anos, ficou em liberdade após o primeiro interrogatório. Não pode aproximar-se da vítima e tem de se apresentar duas vezes por semana à GNR. O cantor está também impedido de aceder às redes sociais e telemóvel.
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