A NASA diz ter encontrado sinais de vida em Marte. Um robô da agência recolheu uma rocha, com indícios de ter alojado micróbios há milhares de milhões de anos.
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Aterrou em Marte em 2021. O Rover Perseverance da NASA tem como missão procurar sinais de vida passada noutros planetas. Três anos depois de ter chegado à cratera marciana Jezero, está agora mais próximo de cumprir o objetivo para que foi criado, escreve a SIC Notícias.
“Agora detetou umas manchas, umas pintas de leopardo, como eles lhe chamam, e estas pintas e essas pintas na Terra quando são observadas costumam ser associadas a fósseis de microrganismos, no sentido em que estas manchas quando se formam por reações químicas, costumam fornecer energia aos micróbios (…) Como na terra essas manchas costumam ser associadas a fósseis microrganismos, em Marte também poderá ser”, explica Marta Cortesão, investigadora da Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.
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A rocha foi recolhida pelo robô de seis rodas da NASA num local onde a agência estima ter existido água há milhões de anos. Apesar de examinada no local, esta é uma descoberta que precisa ainda de muita investigação.
“A ser confirmado tínhamos de trazer amostras de volta para a Terra, que a NASA e a ESA estão a planear trazer, mas que será só na próxima década, em 2030. Se confirmarem, claro que depois com análises mais extensivas e com instrumentos mais avançados que o Perseverance não tem, que é difícil mandar instrumentos muito avançados para Marte, se for confirmado, então claro, seria a primeira prova de vida extraterrestre num planeta para além da Terra, que seria fantástico”, diz Marta Cortesão.
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O trabalho do Rover Perseverance da NASA faz parte da missão Marte 2020 criada para procurar sinais de vida passada no planeta vermelho. Descobertas como esta podem, segundo os investigadores, dar pistas sobre o início da vida na Terra. Um tema que ainda tem muitas questões por responder.
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