Portugal

“Bateu-lhe na cabecinha, morreu logo”: O relato chocante do padrasto de menino que morreu atropelado

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 2 meses atrás em 31-07-2024

Imagem: Redes sociais

Tinha tudo para ser um final de tarde bem passado, em família, mas não foi assim. Diogo Pinto, de 10 anos, morreu atropelado no domingo, 28 de julho, na Estrada Nacional 4, em Passil, Alcochete. A família assistiu a tudo.

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Na berma da estrada seguia o menino, a irmã de um ano e meio, o padrasto e a mãe de Diogo. Faziam uma caminhada ao final da tarde. Iam comer um gelado num posto de abastecimento de combustível a escassos metros do local onde a tragédia aconteceu.

O padrasto da criança, Marcelino Pascoal, deu uma entrevista ao programa da SIC, “Linha Aberta“, onde faz um relato chocante daquele dia.

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Conta o homem que seguiam, segundo “o Código da Estrada, de frente para o trânsito para ver os acontecimentos, mas neste caso não houve hipótese”.

Começa por dizer que vê o condutor a aproximar-se da família e que pensou “sempre que se desviasse para dentro, mas não, e saiu mais para fora da estrada”. “Tentei puxar o Diogo, mas não tive tempo”, afirma.

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“Bateu-lhe na cabecinha, morreu logo”, lamenta o padrasto, dizendo que o condutor do semi-reboque lhe disse que “estava a desviar-se de um motoqueiro para lhe dar passagem“.

“Acho isso um absurdo. Só parou 30 metros depois. Não se designou a parar logo”, aponta.

“Este acidente não tem explicação”, acrescenta.

“Os bombeiros foram muito rápidos, não tenho razão de queixa, mas ele já estava morto”. “Fizeram o que puderam”, mas “já não havia mesmo nada a fazer”, diz Marcelino.

Recorda Diogo Pinto como um menino muito “ativo, meigo”.

O Município de Alcochete, bem como a Junta de Freguesia estão a prestar apoio à família.

O acidente está a ser investigado pelo Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação (NICAV) da GNR.

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