Economia
Gestão do Estádio: as questões dos concertos e dos consertos
O novo figurino da gestão do Estádio Cidade de Coimbra por parte da AAC/OAF habilita a Câmara Municipal a usufruir dele ou a cedê-lo a terceiros para “realização de eventos/espectáculos de cariz desportivo, cultural, musical ou outro”.
Esta prerrogativa camarária está condicionada a “comunicação prévia obrigatória”.
A Pista de Atletismo e os balneários de apoio à modalidade, a par dos espaços destinados ao judo, ao Clube Recreativo do Calhabé, ao Clube de Veteranos de Atletismo e à Associação Distrital de Atletismo de Coimbra (ADAC), estão à margem do teor do acordo que vincula a autarquia e a Académica/OAF.
Mediante comunicação prévia do Município, o Organismo Autónomo de Futebol da AAC está obrigado a autorizar a utilização do ECC por parte do União 1919 e de outros clubes do concelho.
O controlo a exercer em prol da “manutenção e conservação” do equipamento (consertos) fica a cargo de uma Comissão de Acompanhamento a criar pela Câmara. A denominada Comissão de Acompanhamento e Monitorização reúne-se trimestralmente.
A AAC/OAF estima que o valor a obter através do arrendamento dos espaços comerciais ascenda a mais de meio milhão de euros (510 000) em 2025. O cálculo do montante anual para manutenção e conservação é de 220 000 euros, estimando-se que a “operação corrente” represente encargos anuais de 140 000 euros.
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