Política

PS de Coimbra exige novo Palácio de Justiça na cidade e manutenção do Administrativo e Fiscal

Notícias de Coimbra | 4 meses atrás em 12-07-2024

A concelhia de Coimbra do PS exigiu hoje à ministra da Justiça que cumpra o plano plurianual de investimentos do setor para 2023-2027 e que prevê a construção do novo Palácio de Justiça na cidade, um investimento previsto de 17 milhões de euros.

Esta iniciativa do PS surge, depois de “notícias que vieram hoje a público, anunciando a saída de Coimbra do Tribunal Administrativo e Fiscal” e que “estão a causar perplexidade nos mais diversos quadrantes” da comunidade.

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“A Concelhia de Coimbra do Partido Socialista manifesta a sua inquietação face a este retrocesso na centralidade e no papel de Coimbra, sobretudo por esta medida ser irracional e por ter um impacto negativo para os cidadãos, dificultando-lhes o acesso à Justiça”.

O PS diz que, “para efeitos do mapa judicial administrativo, Coimbra é a ‘capital’ do distrito judicial da região centro”.

“Não é alheia a isto a centralidade de Coimbra em termos de acessos e de mobilidade. Os cidadãos, quando vindos de um concelho mais distante, passarão agora a ter a vida mais dificultada caso tenham de se deslocar em transportes públicos”.

Os socialistas recordam que Rita Júdice, ministra da Justiça, foi eleita por Coimbra, como cabeça de lista da AD.

“Este assunto não é novo para o Governo da AD (PSD/CDS/PPM), nem para a nova Ministra da Justiça (Dra. Rita Júdice), pois em campanha para as eleições Legislativas de 2024, enquanto cabeça de lista da AD em Coimbra, esta transmitiu a ideia de que, consigo, a cidade só somaria e não perderia importância. Lamentavelmente, os factos ditam outra realidade bem mais negra”.

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O PS critica também o presidente da Câmara, José Manuel Silva, que sempre defendeu a manutenção daquele tribunal na cidade.

“Atendendo às declarações proferidas por José Manuel Silva e às promessas feitas de que, consigo, a Justiça seria valorizada como nunca, e que tudo faria para que o TAF nunca saísse de Coimbra, vimos exigir que o senhor presidente da Câmara se retrate e apresente um pedido de desculpas a Coimbra, por mais esta triste e lamentável desvalorização da nossa cidade. Bem pode agora tentar passar a culpa para os outros, fazer novas promessas, mais concertos e mais festas, para esconder a sua deriva e o emaranhado em que tem colocado a cidade, assim como o declínio dos serviços e a degradação da qualidade de vida dos cidadãos. É indiscutível o retrocesso de Coimbra em diversas áreas nos últimos anos de governação municipal de José Manuel Silva”.

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