Política
Controvérsia no PS/Figueira apaziguada com sorteio
A lista opositora à eventual reeleição da líder concelhia do PS/Figueira da Foz só aceitou sorteio para atribuição das letras A e B a cada uma das candidaturas a fim de “poupar o partido a mais incómodos e a negativa exposição pública”.
A posição foi transmitida a Notícias de Coimbra pela jurista Ana Margarida da Cunha, que integra a lista de Miguel Pereira para a Concelhia figueirense do PS (alternativa à de Raquel Ferreira) e também faz parte da de Clarisse Oliveira para a estrutura local das Mulheres Socialistas (em oposição a Susana Monteiro).
O sorteio, realizado com a presença de um membro do Secretariado distrital do Partido Socialista mediante recomendação do presidente da Comissão Federativa de Jurisdição (CFJ), ditou a letra A para Raquel Ferreira e Susana Monteiro.
Os actos eleitorais para as estruturas locais do Partido Socialista no âmbito do distrito de Coimbra estão aprazados para a tarde de sábado (06).
As candidaturas de Miguel Pereira e Clarisse Oliveira, reclamando a letra A, alegavam que as respectivas listas tinham sido entregues antes das das camaradas.
“Isto evitar-se-ia com lisura e comportamento eticamente irrepreensível”, declarou, esta quinta-feira, a NDC Ana Margarida da Cunha, membro da Mesa da Assembleia Municipal da Figueira da Foz e mandatária da candidatura de Clarisse Oliveira.
A jurista justifica o recurso enviado à CFJ invocando “obrigação ética de denunciar a actuação” imputada às listas de Raquel Ferreira e Susana Monteiro.
“Fundamentámos o recurso com dados factuais e solicitámos averiguação através de testemunhos idóneos”, assinala Ana Margarida, em cujo ponto de vista documentos enviados, terça-feira (02), à CFJ pelas candidaturas a que o sorteio atribuiu a letra A “não condizem com os iniciais”.
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