Rogério Emídio Silva, identificado pela agência de informação Lusa como administrador do Complexo Verde admitiu que não tem seguro que cubra os danos causados pela inundação de 11 de janeiro.
O empresário alega que “desde as cheias de 2014 que nenhuma seguradora “aceita fazer seguros contra cheias” devido ao “excesso de sinistralidade”.
Sem especificar, argumenta ainda que as “As cheias que ocorreram em Coimbra no dia 11 e 12 de janeiro provocaram prejuízos de 2,5 milhões a três milhões de euros no complexo do Parque Verde”.
PUBLICIDADE
Recordamos que Manuel Machado, que já se deve ter arrependido de ter prorrogado a concessão por mais 5 anos nas condições em que o fez e nunca explicou, disse, pelo menos duas vezes, em reuniões do executivo municipal, que os empresários estão “a fazer show-off”.
O Presidente da Câmara afirmou mesmo que os exploradores do bares e restaurantes, apesar de avisados, nem sequer fecharam os chapéus, insinuando que fizeram de propósito para os eventuais danos serem mais visíveis.
O autarca fez também questão de salientar que os concessionário estão obrigado a ter seguro para cobrir os prejuízos causados por inundações até um metro e meio e que os mesmos não têm pago as rendas.
3 dos 4 espaços do Parque Verde tinham encerrado antes da inundação de 11 de janeiro.
Na porta do Bar The Lab estava afixado um aviso indicando que se encontra encerrado desde 1 de outubro por “estar a aguardar certificado de segurança da responsabilidade da Câmara Municipal de Coimbra”.
A folha colada na montra do restaurante A Portuguesa referia que está fechado desde 1 de novembro porque “aguarda obras de impermeabilização da placa da responsabilidade da Câmara Municipal de Coimbra”.
O papel no vidro da geladaria indicava que se encontra encerrada para férias. Curiosamente, no The Irish, o espaço que ia tendo mais clientela, não era visível qualquer dístico deste tipo.
Contactada por Notícias de Coimbra a Câmara Municipal de Coimbra não quis deixar consultar os documentos que oficializam a relação com o Complexo Verde do Mondego, Actividade Hoteleiras, Agrupamento Complementar de Empresas,não indica o valor das rendas em atraso e nem fornece o nome das 4 empresas que deviam integrar o ACE.
Para além do pagamento das rendas, os empresários estariam obrigados a assegurar a limpeza, manutenção e segurança do Parque Verde,
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
You must be logged in to post a comment.