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“Apregoado Plano Marshall” para a Baixa de Coimbra não apresenta resultados visíveis
O PS afirmou hoje que o “apregoado Plano Marshall” para a Baixa de Coimbra ainda não apresenta resultados visíveis, já o executivo camarário vinca que fez mais “em menos de três anos” do que os socialistas em oito.
No período antes da ordem do dia, o vereador socialista José Dias considerou que as promessas do atual executivo, que tomou posse no final de 2021, “ainda não são visíveis”, recordando que a Câmara de Coimbra prometia investimento “para promover a sua recuperação, com compra e posse administrativa de edifícios degradados para arrendamento a custo controlado, acolhimento de novos negócios e empresas das áreas tecnológicas”.
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“Prometia a revivificação do património da Baixa de Coimbra, a redução de taxas cobradas aos comerciantes, respostas rápidas a empresas que lá se quisessem instalar e a construção de uma residência universitária”, recordou José Dias, considerando que aquela zona histórica da cidade continua a sofrer de “falta de planeamento e de investimento”, com o edificado a apresentar “evidentes sinais de deterioração em vários pontos”.
Na resposta, o presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, vincou que o atual executivo já fez “mais pela Baixa em menos de três anos do que o PS em oito anos [em que esteve a liderar o executivo]”.
“Iremos continuar a fazer mais, cumprindo o programa”, salientou.
O vereador com a pasta do investimento e da economia, Miguel Fonseca, recordou os vários investimentos previstos pelo atual executivo para a Baixa, nomeadamente a compra de um edifício na Praça do Comércio para o acolhimento de empresas e a compra de outros dois prédios junto à Loja do Cidadão, que farão parte de um quarteirão de residências de estudantes, viabilizado, após a contração este ano de um empréstimo de médio prazo.
Para além desses projetos, que terão um “impacto na reabilitação do edificado e fixar empresas e jovens” na Baixa, será apresentado em breve um projeto para a Baixa de Coimbra que irá permitir também a “revivificação do espaço público” daquela zona, notou.
O vereador destacou ainda a atenção que a Baixa também tem tido na área da programação cultural do município, como é o caso da Feira do Livro ou os programas de animação de verão e do Natal.
Durante o período antes da ordem do dia, José Dias defendeu ainda uma reestruturação das reuniões deslocalizadas do executivo camarário, propondo que as manhãs prévias às reuniões sejam aproveitadas para momentos “de contacto com a população e entidades” locais.
“A este momento deve seguir-se, na própria ordem de trabalhos destas reuniões da Câmara Municipal de Coimbra, um ponto específico para discussão da realidade da freguesia que nos acolhe, assim como eventuais soluções”, sugeriu o vereador do PS.
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