Almeida Santos, 89 anos, com origens na actual União das Freguesias de Vide e Cabeça, no concelho de Seia, licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra (1945 – 1950) “fez vida” em Moçambique, antes de regressar a Portugal depois do 25 de Abril de 1074.
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Segundo a agência de informação Lusa, Almeida Santos sentiu-se mal após o jantar, sendo assistido ainda na sua residência, mas acabou por falecer perto na meia noite.
A última aparição pública do Presidente Honorário do PS foi na Figueira da Foz, onde esteve no último domingo a apoiar Maria de Belém.
Filho de um presidente de Junta de Freguesia e de uma Professora Primária, António Almeida Santos, exerceu advocacia em Lourenço Marques (atual Maputo), de 1953 a 1974.
Regressou a Portugal após a Revolução de 25 de Abril, como independente, foi Ministro da Coordenação Interterritorial (1.º, 2.º, 3.º e 4.º Governos Provisórios), da Comunicação Social (6.º Governo Provisório) e da Justiça (1.º Governo Constitucional).
Aderiu ao Partido Socialista no II Congresso deste partido. No 2.º Governo Constitucional foi Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro e, no 6.º Governo Constitucional foi Ministro de Estado e dos Assuntos Parlamentares.
Foi eleito Presidente da Assembleia da República nas VII e VIII Legislaturas. Em 1985 foi “candidato a Primeiro Ministro”, perdendo para Cavaco Silva. Foi membro do Conselho de Estado. Entre 1991 e 1994 foi presidente do Partido Socialista.
Almeida Santos foi distinguido com o grau de doutor Honoris Causa pela Universidade de Coimbra (2007). Sócio da Briosa, exerceu as funções de Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Académica de Coimbra – Organismo Autónomo de Futebol. Foi uma das vozes da canção e da guitarra de Coimbra.
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