A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos assinala, no dia 19 de maio, o Dia Mundial do Médico de Família, com o lema “Dia Mundial do Médico de Família, nas Bodas de Ouro do 25 de abril”, prestando tributo a estes profissionais que são um dos pilares dos cuidados de saúde, informa hoje em nota a SRCOM.
Para assinalar esta data, vai ter lugar no auditório do Hospital Pediátrico de Coimbra uma sessão comemorativa que contará com o testemunho de quem foi médico de família antes do período vigente da Democracia, e, ainda, a participação do grupo de teatro infantil ‘Move junior’, do Coro da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos e do grupo ‘Fado ao Centro’.
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Na sessão, com início às 16h00, serão intervenientes o Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes (presença online), o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Manuel Teixeira Veríssimo, e o presidente da Sub-região de Coimbra da Ordem dos Médicos, Luiz Miguel Santiago, que é também delegado distrital da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar.
“Os médicos de família prestam cuidados de proximidade ao longo de todas as fases da vida dos seus utentes, ajudam a promover o bem-estar pessoal e familiar com estilos de vida saudáveis e estão também focados na prevenção”, refere Manuel Teixeira Veríssimo.
“Volvidos 50 anos do 25 de abril, as conquistas sociais são notórias”, porém, o presidente da SRCOM assume, em jeito de alerta: “o SNS foi uma excelente construção mas ainda não foram feitas adaptações para se manter atual e responder cabalmente às necessidades das pessoas”.
“É necessário criar condições de trabalho para cativar os mais jovens. Os médicos de família conhecem bem a realidade do País. Urge criar ‘tempo dedicado’ para cuidar dos utentes e também para formação e investigação, construindo-se assim uma carreira médica adaptada a todos os desafios. Ao assinalar esta data com o lema ‘Dia Mundial do Médico de Família, nas Bodas de Ouro do 25 de abril’, a Ordem dos Médicos presta homenagem a todos os colegas que ao longo das décadas se dedicaram e continuam a dedicar aos seus doentes”, conclui Manuel Teixeira Veríssimo.
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