Câmaras
PS defende Língua Gestual na transmissão das reuniões da Câmara de Coimbra
O PS propôs hoje que a transmissão das reuniões da Câmara e Assembleia Municipal de Coimbra possam ter Língua Gestual Portuguesa (LGP) para garantir uma maior inclusão.
O vereador do PS José Dias defendeu que a Câmara de Coimbra concretize “uma parceria com a Escola Superior de Educação de Coimbra” (ESEC), instituição que tem uma licenciatura de LGP, para que “realize um estudo” para medidas que promovam a inclusão, nomeadamente Língua Gestual Portuguesa na transmissão das reuniões daqueles dois órgãos municipais.
José Dias defendeu “medidas concretas para que a visualização destas reuniões [que são transmitidas em direto nas redes sociais Youtube e Facebook] possa ser uma realidade para todas e todos, sem exceção”.
“Considerando as transmissões das reuniões de Câmara e Assembleia Municipal, seria de extrema importância estudar a forma como as podemos tornar mais inclusivas. Neste momento não são reuniões acessíveis a todas e todos”, apontou.
Na resposta, a vereadora com a pasta da ação social, Ana Cortez Vaz, salientou que o município já está a tentar definir um acordo junto da ESEC “há mais de um ano”, mas o projeto “ainda não conseguiu ver a luz do dia”.
No período antes da ordem do dia, a vereadora socialista Regina Bento realçou que o município tem, “finalmente, chefe de Divisão de Compras e Logística, uma das unidades orgânicas cruciais para o funcionamento da Câmara e o desenvolvimento do concelho”.
No entanto, a vereadora deu nota do “caricato” de o dirigente que agora venceu o concurso público para aquele cargo era o mesmo que estava “a exercer essas mesmas funções até setembro de 2022”, quando foi substituído pelo presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva.
“Foram quase dois anos de grande instabilidade nesta divisão, com fortes impactos na atividade da Câmara, por inteira irresponsabilidade do senhor Presidente da Câmara”, criticou.
Respondendo à oposição, José Manuel Silva confirmou que substituiu o atual chefe de divisão “por uma trabalhadora da mesma divisão, que não correu da melhor forma”, e que o anterior chefe foi “reconduzido na sequência de um concurso”.
“Herdámos uma divisão com imensos atrasos, sem chefia, num caos. Hoje, a divisão está a funcionar bem, teve um reforço na prática de três recursos humanos e está a funcionar bem”, salientou.
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