Portugal
Diz que “não foi um acidente”. Autópsia a homem que morreu em passeio de balão aponta para afogamento
A autópsia ao corpo do homem que morreu durante um passeio de balão de ar na albufeira de Alqueva, no concelho de Mourão (Évora), aponta que a causa da morte foi afogamento, revelou hoje fonte policial.
A mesma fonte indicou à agência Lusa que se aguarda ainda a realização de exames complementares, os quais irão clarificar o que provocou o afogamento do homem.
Segundo a fonte policial, as diligências de investigações mantêm-se tendo em vista o apuramento de eventuais responsabilidades sobre a ocorrência.
Um dos passageiros de um balão de ar quente que realizava um passeio turístico na zona de Alqueva foi encontrado morto, no domingo de manhã, nas margens da albufeira, depois de ter saído do veículo aéreo.
As circunstâncias da morte do homem, de 55 anos, estão a ser investigadas pela Polícia Judiciária (PJ).
Entretanto, o Ministério Público (MP) abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da morte do homem, que corre termos em Reguengos de Monsaraz, de acordo informação prestada à Lusa pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
No domingo, em declarações à Lusa, a namorada do homem que acabou por morrer, Alexandra Santos, que o acompanhava no passeio turístico, disse que o passageiro terá saído do cesto do balão de ar quente para a água após uma amaragem.
Já Guido Santos, diretor de operações e um dos pilotos da empresa Passageiros do Vento, proprietária do balão e da marca Windpassenger, considerou que a ocorrência “não foi um acidente” aeronáutico.
“Legalmente, não foi um acidente de balão”, argumentou à Lusa o responsável, ressalvando que “isso não quer dizer que a empresa não possa ter responsabilidade civil” no caso.
A viagem turística tinha começado na zona de Monsaraz, no concelho vizinho de Reguengos de Monsaraz, igualmente no distrito de Évora.
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