O executivo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) irá analisar e votar, na sua reunião do próximo dia 21, a atribuição de 3000 euros para funcionamento, durante um ano, do fundo de emergência do Projeto de Intervenção junto das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo do Concelho de Coimbra (PISACC).
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Criado no ano passado pela autarquia, este fundo de emergência beneficiou, então, de 2000 euros, montante que foi gerido pela AMI – Centro Porta Amiga de Coimbra. A nova proposta prevê que continue a ser a AMI – Centro Porta Amiga de Coimbra a administrar os 3000 euros, desde logo pela sua localização no centro da cidade.
Conforme se pode ler no relatório da AMI sobre este assunto, entre outubro de 2014 e o mesmo mês de 2015, os referidos 2000 euros permitiram disponibilizar “86 apoios financeiros para pagamento de despesas a 43 utentes”. Destes auxílios, 60 destinaram-se a aquisição de medicação, 24 foram para a compra de títulos de transportes públicos e dois para alojamento de emergência de curta duração.
O documento da AMI atesta que o fundo de emergência “se constituiu como um elemento fundamental no apoio prestado a esta camada da população que se encontra na fase mais extrema de exclusão social, uma vez que permitiu intervir de forma consistente, programada e eficiente em áreas como a saúde, o emprego ou formação, a dignificação do ser humano, a reaproximação às rotinas da sociedade formal, entre outras, e aproveitando os contributos do trabalho alargado em parceria, tendo sido possível melhorar inequivocamente a vida e as condições de bem-estar das pessoas que foram abrangidas pelo apoio”.
O PISACC engloba AMI, Associação das Cozinhas Económicas Rainha Santa Isabel, Associação Integrar, ANAJovem, CMC, Casa Abrigo do Padre Américo, Associação a Casa, Cáritas Diocesana de Coimbra – Farol, GatUp da Cáritas Diocesana de Coimbra, Centro de Acolhimento João Paulo II, Centro Distrital da Segurança Social de Coimbra, Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra e Associação Todos pelos Outros.
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