A Câmara Municipal de Coimbra candidatou o projeto “Um Silabário por Reconstruir”, a desenvolver pelo Centro de Arte Contemporânea de Coimbra (CACC), ao Programa de Apoio a Projetos da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC) e viu a sua candidatura aprovada. O CACC concorreu ao patamar de financiamento de 120 mil euros e tem como parceiros o Museu de Arte Contemporânea de Elvas, a Fundação Caixa Geral de Depósitos | Culturgest do Porto e a Galeria NovaOgiva, em Óbidos. Segundo a calendarização proposta, Coimbra acolhe a exposição entre 22 de fevereiro e 18 de maio de 2025, avança a autarquia.
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“Um Silabário por Reconstruir” prevê a criação de quatro exposições – quatro associados – com obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado em depósito no CACC, as novas aquisições (2019-2022) da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, obras da Coleção da Caixa Geral de Depósitos e da Coleção António Cachola. A coordenação da candidatura é da responsabilidade de José Maçãs de Carvalho, curador do CACC, conjuntamente com os curadores das restantes instituições parceiras.
A calendarização do projeto expositivo define o seu início em Coimbra, no CACC e na Sala da Cidade, de 22 de fevereiro a 18 de maio de 2025; em Elvas de 7 de junho a 7 de setembro de 2025; em Óbidos, na Galeria NovaOgiva, de 13 de dezembro 2025 a 15 de fevereiro de 2026; e, por fim, no Porto, na Culturgest, de 7 de março a 10 de maio de 2026.
Pela diversidade dos quatro espaços, pode-se ler na informação técnica, cada lugar desenha-se uma exposição com um núcleo central de peças, às quais serão acrescentadas obras em função da arquitetura e do desenho expositivo de cada um dos espaços, podendo, nalguns casos, surgir narrativas encaixadas que se desviam da narrativa principal sem dela se desligarem.
“Um Silabário por Reconstruir” vai reunir obras de Adriana Proganó, Alberto Carneiro, Alice dos Reis, Álvaro Lapa, Ana Jotta, Ana Pérez-Quiroga, Ana Rito, Ana Vidigal, André Romão, Andreia Santana, Ângela Ferreira, António Neves Nobre, António Sena, Bruno Pacheco, Bruno Zhu, Carlos Bunga, Catarina Botelho, Catarina Dias, Catarina Lopes Vicente, Cristina Ataíde, Dalila Gonçalves, Eduardo Batarda, Eduardo Luiz, Elisabete Fiel, Emerenciano, Fábio Colaço, Fernanda Fragateiro, Fernão Cruz, Francisco Vidal, Gerardo Burmester, Helena Almeida, Ilda David, Isabel Carvalho, Isabel Cordovil, Joana Escoval, Joana Pimentel, Joana Vasconcelos, João Leonardo, João Louro, João Onofre, João Pedro Vale, João Penalva, João Tabarra, João Vieira, Jorge Molder, José Loureiro, José Pedro Croft, Júlia Ventura, Julião Sarmento, Lawrence Weiner, Mafalda Santos, Mané Pacheco, Manuel Caeiro, Maria Trabulo, Matt Mullican, Mattia Denise, Miguel Branco, Noé Sendas, Nuno Barateiro, Nuno da Luz, Nuno Sousa Vieira, Patrícia Garrido, Pauliana Valente Pimentel, Pedro Barateiro, Pedro Cabrita Reis, Pedro Casqueiro, Pedro Gomes, Pedro Neves Marques, Pedro Portugal, Priscila Fernandes, Ricardo Jacinto, Rosa Carvalho, Rui Chafes, Rui Sanches, Shirin Neshat, Susana Mendes Silva, T. Hopkins, Tiago Baptista, Tiago Madaleno, Vera Mota, Waltercio Caldas, Yonamine.
O Programa de Apoio a Projetos da RPAC visa fomentar a criação, produção, difusão e fruição pública da arte contemporânea, bem como contribuir para a divulgação dos espaços de arte existentes em todo o país. E, ainda, promover o trabalho em rede e o estabelecimento de sinergias entre as instituições de arte contemporânea e a sua articulação com outras áreas setoriais, valorizando a fruição artística enquanto instrumento de correção de assimetrias territoriais e de desenvolvimento humano, social, económico e cultural.
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De referir, a propósito, que Coimbra tem ainda mais duas entidades contempladas neste concurso. A Encontros de Fotografia, como promotor, candidatou-se ao patamar de financiamento de 90 mil euros, com o projeto de itinerância da Coleção dos Encontros de Fotografia, e, também para 90 mil euros, o Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, como parceiro da candidatura promovida pela Galeria Mira, integra o projeto “Em liberdade”.
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