Os níveis de pólenes na atmosfera vão estar elevados em Portugal continental até pelo menos à próxima quinta-feira, indica o último boletim polínico da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC).
O pólen presente no ar no continente tem origem essencialmente das árvores cipreste e pinheiro, mas também do sobreiro e azinheira oliveira e até de ervas.
As previsões até 18 de abril indicam concentração de pólen no ar num nível elevado em Vila-Real (região de Trás-Os-Montes e Alto Douro), Porto (Entre Douro e Minho), Coimbra (Beira Litoral), Castelo Branco (Beira Interior), Lisboa (Lisboa e Setúbal), Évora (Alentejo) e em Faro (Algarve).
Na região de Lisboa e Setúbal, a concentração de pólen na atmosfera encontra-se num nível elevado, com predomínio dos grãos de pólen das árvores pinheiro, carvalhos, sobreiro e azinheira e das ervas gramíneas, azeda, tanchagem, urtiga e urticáceas (inclui a parietária).
Já no Porto predominam os grãos de pólen das árvores cipreste, pinheiro, bétula, carvalhos e sobreiro e das ervas gramíneas, azeda, urtiga e urticáceas.
A previsão para os arquipélagos dos Açores e Madeira indica, em ambos, uma semana com concentrações baixas.
No Funchal (região autónoma da Madeira), a concentração de pólen na atmosfera está num nível baixo com predomínio dos pólenes das árvores cipreste e pinheiro e também das ervas gramíneas, tanchagem e urticáceas.
Em Ponta Delgada (região autónoma dos Açores), também num nível baixo de concentração de pólen, predominam os pólenes das árvores plátano e cipreste e também das ervas gramíneas, urtiga e urticáceas.
O boletim polínico revela semanalmente os níveis de pólenes existentes na atmosfera, recolhidos através da leitura de postos em várias regiões do país.
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