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Pastelaria Latina oferece mais de 800 euros para plantar árvores no Buçaco
A Pastelaria Latina, de Aveiro, ofereceu, ontem, €863,70 à Fundação Mata do Buçaco (FMB), no âmbito da campanha “Buçaco com gosto: um Morgado, uma árvore!”, que está em vigor desde o dia 1 de setembro de 2014.
Por cada “Morgado do Bussaco” (doce típico regional) vendido, aquela que é uma pastelaria de referência obrigatória em Aveiro e de prestígio nacional oferece €2,20 à FMB. O donativo ontem entregue à Fundação reporta-se à venda de bolos durante 12 meses. A verba aqui em causa será aplicada na plantação de árvores na Mata Nacional do Buçaco.
Na cerimónia de entrega do cheque da Pastelaria Latina à FMB, a que assistiu o presidente da Câmara Municipal da Mealhada, Rui Marqueiro, este elogiou o facto de uma empresa de fora do concelho usar verbas da sua vertente de responsabilidade social na ajuda à reabilitação de um “pulmão ambiental” tão precioso como o do Buçaco.
O presidente da FMB afinou pelo mesmo “diapasão” do autarca, agradecendo ao gerente da “Latina”, José Francisco Silva, o “precioso donativo”. António Gravato lembrou ao empresário de Aveiro que a Mata Nacional tem em vigor um outro projeto que pode ser abraçado por qualquer firma ou instituição. Trata-se do apadrinhamento de talhões, no âmbito do qual quem apoiar o Buçaco terá benefícios fiscais decorrentes da Lei do Mecenato.
José Francisco Silva, depois de recordar que a Pastelaria Latina começou a comercializar o “Morgado”, em 1990, por sugestão de um antigo gerente do Palace Hotel do Bussaco, fez uma analogia entre a produção do referido doce regional e a forma como entende que a floresta do Buçaco deve ser gerida: “não há desperdícios no fabrico do Morgado. Todos os ingredientes são aproveitados. Não deitamos rigorosamente nada fora. E, aqui, deve acontecer o mesmo!”.
O empresário, de resto, deixou expressa a sua intenção de começar a adquirir madeira do Buçaco, resultante de limpezas da floresta, para servir de suporte decorativo de produtos gastronómicos comercializados pela Pastelaria Latina. “É assim que se estimula a economia local, comprando produtos nacionais”, justificou José Francisco Silva.
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