Cerca de meia centena de motoristas TVDE manifestaram-se esta sexta-feira 5 de abril nas ruas de Coimbra. A ação integrou-se no protesto de âmbito nacional apoiada pela Associação Movimento Nacional – TVDE e que, no caso conimbricense, compreendeu uma concentração na Praça da Canção, uma marcha lenta e protesto contra os fura-greves na avenida Fernão de Magalhães.
O principal motivo do protesto é o valor das viagens, o qual está “no limiar da rentabilidade das empresas”.
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Em declarações ao Notícias de Coimbra, ainda na Praça da Canção, o porta-voz dos motoristas Carlo Ferreira afirmou que pretendem o aumento do valor que lhes é pago por quilómetro e o pagamento de uma parte da deslocação até ao cliente.
“Queremos uma compensação porque a distância desde a aceitação do serviço até ao cliente é totalmente suportado por nós”, afirmou.
Carregue na galeria e conheça alguns dos momentos do protesto dos motoristas
Ao mesmo tempo, pedem uma redução da tarifa que as operadoras cobram em cada uma das deslocações. Se, em alguns países, a taxa cobrada é de 15%, no nosso país é aplicada a taxa de 25% nas viagens normais.
Apesar de satisfeito com a adesão, Carlos Ferreira reconheceu que muitos dos colegas não estavam presentes por variadas razões. As próprias empresas também mereceram críticas, pois como retaliação pelo protesto a UBER procedeu esta quinta-feira “a um aumento da tarifa mínima nas viagens normais de 19 para 20%”.
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Veja o Direto Notícias de Coimbra com Carlos Ferreira
Após a concentração na Praça da Canção, os motoristas decidiram fazer uma marcha lenta por algumas ruas da cidade. Durante o percurso, que foi liderado pela Polícia de Segurança Pública (PSP), os condutores dos veículos descaracterizados fizeram-se ouvir através dos apitos dos automóveis.
Ponte de Santa Clara, Avenida Emídio Navarro, Avenida Fernão de Magalhães, Rua de Aveiro, Rua de Saragoça, Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes, Rua da Sofia, Rua João Machado e regresso à Avenida Fernão de Magalhães foi o percurso utilizado.
Veja os Diretos Notícias de Coimbra com a marcha lenta pela cidade dentro da viatura de Talmai Santos
De acordo com as forças de segurança, os veículos pararam na faixa esquerda da Avenida Fernão de Magalhães (sentido Instituto da Mobilidade e dos Transportes – Rotunda da Cindazunda). Aqui, e durante 20 minutos, manifestaram-se neste local contra alguns dos colegas que decidiram não aderir ao protesto.
Veja o Direto Notícias de Coimbra com o momento de paragem na avenida Fernão de Magalhães
Depois, dirigiram-se para a entrada da central de camionagem na Avenida Fernão de Magalhães. Sempre que algum colega passava para acorrer a um serviço ou deixar algum cliente, a maioria dos motoristas em protesto gritavam, aplaudiam e criticavam.
O protesto terminou por volta das 19:30, com a maioria dos motoristas a referir que iam desligar os telemóveis e descansar em casa até ao dia de amanhã, sábado.
Vejam os Diretos Notícias de Coimbra com o protesto dos motoristas em Coimbra
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